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CAPINZAL E A AUSÊNCIA DE OPÇÕES CULTURAIS

PALOMA GABRIELA COELLI ? ALUNA DO MATER DOLORUM.

      Capinzal, por ser uma cidade pequena, não trás muitas opções culturais. Os jovens que residem nesta cidade, não desfrutam de muitos ambientes para diversão e interação. Não existem muitos locais para conversar e se divertir, como, por exemplo, um cinema, um shopping para passear com os amigos, fazer compras e ver eventos diversos.

Para as crianças, há apenas um parquinho central, onde raramente se encontra crianças brincando.  Circo só tem de vez em quando, vem de outra cidade e fica poucos dias. Às vezes, aos sábados, têm a Arte na Praça, onde se apresentam alunos de alguns centros de ensino, oferecendo um pouco de cultura. O lamentável deste evento é que ele só ocorre no fim de semana, inviabilizando que as pessoas que trabalham a semana inteira, neste caso, os professores, tenham seu dia sagrado de folga.

 A Expovale é o maior evento que a população pode presenciar. É o momento em que ocorrem shows nacionais e outras atrações que não precisam ser mencionadas, visando agradar pessoas de todas as idades e de todos os gostos. Nos dias que antecedem a expovale, ouvimos muitos comentários positivos entre os jovens, os quais demonstram grande entusiasmo e ansiedade, principalmente para assistirem os shows nacionais. O problema é que isso só acontece a cada dois anos, durando poucos dias, e depois da expovale não acontece mais nada por aqui. A cidade fica como morta e as pessoas são obrigadas a se contentar com o trabalho, fazendo dele uma diversão, já que o município parece não oferecer outras opções culturais.

Aos finais de semana, quase todos os estabelecimentos estão fechados, não há muita opção, a não ser passear de carro pelo centro, ir a um bailão, ficar vendo vitrines ou fazer um passeio pela área de lazer, que quase sempre está deserta. O melhor a se fazer é ficar em casa ouvindo música, namorando, assistindo televisão, estudando, lendo um livro, vendo um filme, ou navegando na Internet.

Por todos esses aspectos, só nos resta admitir que Capinzal realmente não tem muitas opções culturais para crianças, jovens e adultos. Fazem-se necessárias algumas medidas para agradar a população. Assim, os cidadãos de Capinzal, poderiam aproveitar as poucas horas de folga que lhes são concedidas.

 

      PALOMA GABRIELA COELLI – ALUNA DO MATER DOLORUM.

 

 

 

 

 

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