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CULPA E ARREPENDIMENTO

BRUNA FRACASSO BIAZOTTO ? ALUNA DO MATER DOLORUM

Culpa é o que uma pessoa sente quando provoca algum prejuízo a alguém. Podemos destacar alguns exemplos comuns para melhor entendimento: o conflito entre pai e filho pode ser um exemplo. Vamos dizer que o filho brigou com o pai por algum motivo fútil e não  pediu desculpas por orgulho ou imaturidade. Por ironia do destino, o pai sofre um acidente e morre. Com certeza, o filho não se perdoaria pelo resto de seus dias. A culpa é um pensamento que remete ao ato praticado em forma de recordação. A culpa torna-se um sentimento quando a pessoa reconhece de forma negativa seus atos, sentindo-se culpada pelos seus erros e imperfeições. Acredito que a sensação de culpa acontece quando a consciência fica pesada e não há arrependimento. Um exemplo bem simples ocorre quando brigamos com a pessoa que amamos. No nosso ponto de vista, a pessoa merecia porque pisou na bola e a razão era toda nossa. Neste caso, há culpa pelo medo de perder quem amamos, mas não há arrependimento por termos consciência que agimos certo.

Cada pessoa sente a culpa de uma maneira. Algumas ficam com a consciência pesada por terem inventado uma mentira, cujo resultado foi catastrófico. Outras, por terem prejudicado alguém que não merecia. Enquanto outros fazem falcatruas como nos filmes, humilham e passam por cima dos outros como se eles não existissem.

Não podemos dizer ao certo se a culpa é passageira ou duradoura. Cada caso é um caso e depende da personalidade e do caráter de uma pessoa. A culpa é passageira para aquele que não sente o arrependimento por completo. Neste caso, a culpa vira uma novela: enquanto ela passa na frente dele, ele percebe a presença dela, mas quando acaba achando um programa melhor, esquece rapidamente o anterior. A culpa só torna-se irremediável e duradoura quando não há como voltar atrás e mudar o rumo dos acontecimentos.

Fazer o bem pode ser uma bela atitude para não sentir a culpa e sua presença indesejável.

 

               BRUNA FRACASSO BIAZOTTO – ALUNA DO MATER DOLORUM

 

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