DENÚNCIA
CIDADÃO ACUSA TERCEIRO DE APROPRIAÇÃO INDEVIDA DE IMÓVEL
VÍTIMA SOLICITA JUSTIÇA E RESPEITO COM O BEM QUE LHE PERTENCE
A nossa Reportagem foi solicitada através de telefone na segunda-feira, 26 de outubro, então se deslocou até a residência de Miguel da Rosa, pois segundo ele, um terceiro se apropriou indebitamente de imóvel que lhe pertence de fato e de direito.
Há 12 anos residiu numa precária casa de madeira, no Loteamento Dona Alda, município de Capinzal, então vendeu o casebre para poder construir uma melhor sem a ajuda de ninguém, porém, agentes fiscais trancaram e não pôde prosseguir a obra, pois um determinado vizinho negou a assinatura, levando em conta ser final de loteamento, mas no mapa é uma só área de terra, dividido em duas escrituras. Como o mesmo não assinou, teve de comprar outro terreno situado à Avenida José Leonardo Santos, gastando o que não poderia para poder construir. Miguel lamenta algo ocorrido no Fórum em frente de sua mulher, aquele que se negou assinar ironizou, dizendo ter escritura, e desta forma, passava a ser o legítimo dono do terreno.
A intenção do Senhor Miguel é informar, esclarecer, denunciar e poder sensibilizar as autoridades competentes sobre o fato, inclusive, fez questão de ser fotografado com a procuração autentificada em 12 de outubro de 2008, no Tabelionato de Notas e Protestos em Geral, no município de Capinzal, sob a responsabilidade do tabelião Aliomar José Açuceno Maliska, sendo algo formal que realmente confirma a procedência do imóvel, citando quem adquiriu e data do negócio firmado. De posse do documento Miguel pergunta: “Quem comprou primeiro, foi ele ou eu?”
“Graças a Deus, estou com toda a documentação em mãos, confio na lei e quero ver se ele pode roubar de uma pessoa deficiente - um aleijado que está numa cadeira de rodas e ainda por sorte do destino estou a pé, pois minha motinha foi para reforma, se não já tinha procurado a justiça”; assim se expressou o cidadão Miguel.
Conforme a vítima, neste caso, Miguel, aquele que está se apoderando do terreno tem escritura, pois ao ligar para Florianópolis os rapazes disseram que também venderam para ele, porém, comprou sabendo que o imóvel já tinha dono, o Senhor de cadeiras de rodas, no entanto, escriturado recentemente, há praticamente dois meses, desta vez em cartório do vizinho município de Ouro.
O Senhor Miguel sofrendo muito com o acontecimento, pediu de mãos juntas para que essa colocação fosse inserida em O TEMPO – um jornal de fato, como certos casos funcionam em Capinzal, assim se expressando: “Certas pessoas ainda querem arrancar e roubar a única coisa que um deficiente tem na vida”.
O denunciante entrevistado espera que a justiça venha a invalidar a escritura do suposto novo proprietário, pois de direito quer que esse terreno continue sendo seu, uma vez que afirmou ter comprado e pagado no tempo que ainda podia trabalhar.
Há uns sete meses Miguel com sua família passou a residir num novo imóvel, à Avenida Leonardo Santos, sendo que reside em Capinzal a mais de 30 anos, muito conhecido por sinal, nunca teve passagem pela polícia, se diz analfabeto, mas tem orgulho de ser educado, pois seu pai, ainda no interior, lhe ensinou a ter respeito para com os outros.
Vítima exibe documento comprovando ser o proprietário de imóvel.
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