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Diminuem as recuperações judiciais

Artigo, assinado por Pedro Augusto Neves da Fontoura, advogado especialista em Gestão Financeira Empresarial, sobre recuperações judiciais.

Quem busca abrir o próprio negócio encontra, quase que inevitavelmente, grandes desafios que necessitam ser superados. Se levarmos em consideração o cenário político e econômico nacional, esses obstáculos tornam-se ainda mais significativos.

O Serasa Experian, por exemplo, realiza periodicamente levantamentos que são capazes de medir a temperatura do setor empresarial. Os resultados, apesar de animadores, nos mostram que é necessário, primeiro, que os empreendedores estejam cercados de assessoria contábil e jurídica adequada e, segundo, que nem sempre uma boa ideia é suficiente para fazer uma empresa sobreviver às dificuldades.

No mês de agosto, por exemplo, foram requeridos 172 pedidos de recuperação judicial. Isto representa um crescimento de 25,5% em comparação com o mesmo período de 2016. A alta foi percebida também em comparação a julho deste ano, com 33,3% de solicitações a mais. Todavia, esse foi o único aumento percebido nesses índices desde janeiro. Sendo assim, a princípio, é possível perceber esse momento como algo pontual e não, necessariamente, como uma tendência.

Se levarmos em conta os oito primeiros meses de 2017 o cenário se torna menos turbulento. Nesse intervalo ocorreram 986 pedidos de recuperações judiciais, ou seja, 20,2% menos do que no ano anterior em que foram 1.235 requerimentos. Os pedidos de falência também mostraram um breve recuo de 5,6% entre janeiro e agosto deste ano em comparação com 2016.

Esses dados são capazes de mostrar que mesmo com a instabilidade que ainda ronda o país, aos poucos é possível perceber um fortalecimento do setor empresarial. É essencial, no entanto, que se mantenha em mente a necessidade de, em todos os momentos, seja para a constituição da empresa ou para requerimento de recuperação, estar juridicamente resguardado. Esse cuidado efetivo pode evitar inúmeras dores de cabeça e ampliar substancialmente as possibilidades para que uma boa ideia se transforme em um excelente negócio.

Pedro Augusto Neves da Fontoura, advogado especialista em Gestão Financeira Empresarial.

 

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