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LITÍASE RENAL OU ?PEDRAS NOS RINS?

DR CLÁUDIO K. KRODA, FABIANI A. BARRETO KRODA.

Desde a mais remota antiguidade, as pedras nos rins ou os cálculos urinários causam sofrimento ao ser humano. Há quatro milênios antes de Cristo, passando pela Grécia e Roma antigas, os médicos já descreviam casos de cálculos.
Fatores geográficos contribuem para o aparecimento de cálculos. Áreas de temperaturas elevadas e com grande umidade são predisponentes à formação de pedras, sendo observados muitos casos durante os meses quentes de verão devido ao maior grau de desidratação. Deve-se salientar que 12 % da população, algum dia irá apresentar um episódio de cálculo. A relação homem mulher é de quatro homens para cada mulher afetada, predominando na terceira e quarta décadas de vida.
Existe uma forte ligação entre a formação de cálculos e a dieta. A ingestão excessiva de alguns alimentos pode provocar, ou acelerar, distúrbios pré-existentes no nosso organismo propiciando o desequilíbrio químico necessário para a formação destes cálculos. Por exemplo:
• Cálcio: o aumento de sua ingestão só deve ser controlado, em casos confirmados de pacientes com alta sensibilidade à ingestão de leite e derivados.
• Sódio: sal de cozinha deve ser restringido para aproximadamente 1 colher de chá por dia.
• Proteínas: principalmente as de origem animal (carnes, peixes , aves, ovos, leite e derivados) apresentam um efeito agravante quanto à formação dos cálculos.
• Ingestão de Líquidos: o aumento da ingestão de líquidos é provavelmente a orientação mais importante que deve ser dada para estes pacientes, pois somente esta medida sem a ação de medicamentos pode reduzir em 60% a incidência destes cálculos.O conselho médico para pessoas que tem cálculos urinários é o de beber 2-3 litros de água por dia e evitar ingestão em excesso de proteína animal, principalmente a da carne vermelha.
Os cálculos renais, como o próprio nome diz, são condensações (depósitos ) de íons e sais formados no interior do rim. Os cálculos formados no rim podem ter 3 caminhos a seguir:
1 – Aumento de tamanho – aumento de deposito de íons sobre uma matriz.
2 - Eliminação – O calculo se desprende do rim e desce pelo ureter (tubo que drena a urina do rim para a bexiga). Nessa ocasião, a pessoa apresenta cólica de rim, que é uma dor de forte intensidade na região lombar.
3 - Estabilização – Muitos cálculos permanecem por muitos anos sem migração ou crescimento. Quando essas pedras são de pequeno tamanho, podem ser acompanhadas clinicamente.
E com relação ao tratamento cirúrgico?
Quando o tratamento clínico falha ou não é indicado, o tratamento dos cálculos pode ser realizado por 4 tipos de abordagem cirúrgica, dependente da localização, tamanho e tipo do calculo.
1 - Litotripsia extracorpórea por ondas de choque – Nesse procedimento, não há cortes ou incisões. O paciente recebe ondas de choque que se difundem pelo corpo e concentram sobre o calculo, fragmentando-o.
2 - Cirurgia percutânea – Nessa cirurgia realizamos pequenas perfurações na região lombar para acessar o calculo no interior dos rins. Por meio desses pequenos orifícios realizamos a fragmentação e remoção da pedra.
3 - Ureterolitotripsia endoscópica –Nesse procedimento utilizamos um aparelho endoscópico, com uma câmera que permite visualizar o interior da bexiga e do ureter. Esse aparelho é introduzido pelo canal da urina (uretra). Assim, nao há necessidade de cortes ou incisões. Por meio desse aparelho remove-se os cálculos do interior do ureter.
4 - Cirurgia convencional – Em alguns casos especiais há necessidade realizar cirurgia tradicional com incisão da parede abdominal para remoção dos cálculos diretamente pelo cirurgião.

AUTORES:
1-DR CLÁUDIO K. KRODA - Médico-Clínica Geral/Anestesiologia - Cremesc 13584.
2-FABIANI A. BARRETO KRODA - Psicóloga- Especialista em Terapia Comportamental - Crp 12/06702
Consultório situado na Rua Vereador Aparício Ribeiro,107
Capinzal-SC
FONE:(49)3555-5818

 

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