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Recuperação Judicial: alternativa para a falência

  • - Pedro Augusto Neves da Fontoura

Situação das recuperações judiciais. O material é assinado por Pedro Augusto Neves da Fontoura, advogado especialista em Gestão Financeira Empresarial.

Há muito os empresários brasileiros não experimentavam tempos tão difíceis na economia como nos últimos anos. Após um longo período de calmaria e crescimento, o revés de uma crise econômica expôs as fragilidades dos negócios brasileiros e testou as habilidades de adaptação dos empreendedores. Como resultado dessa instabilidade, apenas nos seis primeiros meses de 2017 foram registrados 685 requerimentos de recuperação judicial.

Após o expressivo incremento do ano anterior, quando se registrou 923 pedidos no mesmo período, e também seguindo o tímido otimismo com relação à economia do país, o número de pedidos de recuperação judicial diminuiu. Dados divulgados pelo sistema Serasa Experian mostram queda de 25,9% na quantidade de requerimentos efetuados de janeiro a julho, em comparação com o período de 2016.

A alteração percebida nesses dados é reflexo da inflação e juros menores o que torna mais fácil a renegociação das pendências. Uma esperança para que as empresas possam voltar aos trilhos, a recuperação judicial é fundamental para quem já não conseguem arcar com as dívidas e corre o risco de falir. O plano de recuperação possibilita que o negócio se reequilibre, seja preservado e, acima de tudo, produza, aqueça a economia e continue a gerar empregos.

É sabido que a crise econômica que o país atravessa nos últimos anos deixa marcas profundas. O empresariado brasileiro não saiu ileso e deve, com planejamento e assistência adequada, retomar o caminho do desenvolvimento. Nesse contexto, a recuperação judicial deve ser vista como uma alternativa inteligente para garantir a vida de milhares de negócios. Para isso é necessária assessoria especializada, avaliando as condições reais de cada negócio, o momento econômico e a eficiência dessa tomada de decisão. O momento não é favorável para aventuras, pelo contrário, requer cada vez mais certezas e seguranças, em especial quando se trata de manter as portas da empresa abertas.

Pedro Augusto Neves da Fontoura, advogado especialista em Gestão Financeira Empresarial.

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