RÉU NÃO COMPARECE AO JULGAMENTO E É CONDENADO A 18 ANOS DE RECLUSÃO NO REGIME INICIAL FECHADO, DEPOIS PODE RECORRER EM LIBERDADE

DEPOIS DE ONZE ANOS RESPONDE PELO CRIME COMETIDO 

Sentou-se no banco do réu, Leozir Ademir Fleck, na sessão do Tribunal do Júri, dia 12 de novembro, quinta-feira, acusado de ter tirado a vida de Vanderlei Julião, crime ocorrido no mês de maio de 1998, no município de Piratuba. Por motivo desconhecido, o réu não compareceu ao julgamento, porém, o julgamento levou mais de oito, quando o juiz presidente do júri, Maycon Rangel Favaretto leu o parecer e informou a sentença condenatória do réu, sendo a 18 anos a pena.

O conselho de sentença reconheceu a autoria e materialidade do crime, sendo que a conduta social se reflete nos antecedentes da personalidade do réu, o qual esteve envolvido na prática nos mais diversos tipos de crimes. O réu foi condenado por prática de homicídio doloso duplamente qualificado, sendo de 18 anos de reclusão, podendo recorrer em liberdade, onde foi fixado o regime inicial da pena como fechado e pagamento das custas processuais.

Dr. Maycon ao encerrar a sessão do tribunal do júri fez alguns agradecimentos, principalmente por ser a última sessão de 2009. Agradeceu a promotora Dra. Karla Bárdio Meirelles Menegotto, também a promotora Graziele dos Prazeres Cunha, que por um certo tempo atuou na Comarca de Capinzal, pelo empenho em trazer justiça através dos autos apresentados. Também agradeceu as advogadas Dras. Fabiana Matzenbacher, auxiliada por Ana Paula Santos Moretto, pela dedicação na defesa de seus clientes no dia forenses de acordo com as nomeações, sempre aceitando e desenvolvendo um trabalho exemplar no dia-a-dia. Os agradecimentos são extensivo às polícias Civil e Militar (servidores do Poder Judiciário), possibilitando cumprir o dever da missão do ofício. Agradeceu o espaço cedido pela Câmara de Vereadores, na realização da sessão do tribunal do júri, ainda aos jurados por atenderem ao chamado e representando bem a sociedade, julgando os crimes dolosos contra a vida.

No ano de 2009 foram realizadas oito sessões de julgamentos, envolvendo nove réus, com nove condenações e nenhuma absolvição. As penas das nove condenações que estes réus sofreram no Tribunal do Júri da Comarca de Capinzal, totalizaram 160 anos e dois meses de prisão, sendo o relato feito pelo juiz Dr. Maycon, o que demonstra que a cidade capinzalense está realmente comprometida não com a condenação, mas sim, com a justiça e a aplicação do direito naqueles casos que são passados a limpo.