1989 ? 2010 ? mais de vinte anos de trabalho prestado

Colunista: Antoninho Sartori.
Acervo fotográfico: Dr. Vitor Almeida.

Origem do nome: “Antonio Lopes foi a São Paulo levar gado, onde ofereceram sementes de capim, para plantar pastagens para os animais, retornando lançou a semente na terra, às margens do Rio do Peixe e de outro rio sem denominação na época, o qual passou a ser chamado Rio Capinzal devido os capins que aqui foram semeados”. Em 1914 foi legalizado com a criação do Distrito Rio Capinzal. Em 1948 perdeu a denominação do Rio e ficou apenas Capinzal. Com a criação do Distrito de Capinzal, era o quinto Distrito do Município de Campos Novos, mas também era de Porto União ao Rio de Peixe o que tinha maior arrecadação, e era governado pelo Intendente Distrital nomeado pelo prefeito de Campos Novos. Pela Lei 249, de 30/12/1948, Capinzal emancipou-se. Em 17 de fevereiro de 1949 foi instalado como Município, sendo nomeado como primeiro prefeito Antonio de Pádua Pereira. “Hoje já se passaram 61 anos...” O Município de Capinzal teve dois momentos: antes da instalação da Perdigão e depois da instalação da Perdigão, que foi 1980. No passado Capinzal, antes da década de 1980, quando a Perdigão se instalou, presenciou-se momentos históricos para a vida da sociedade capinzalense.
As fotos são um acervo do sempre lembrado Dr. Vitor Almeida, sendo registros das décadas de 1920, de 1930 e de 1950, gentilmente, cedidas pela Família Almeida.
Capinzal já foi conhecido pela primeira festa do milho do estado de Santa Catarina, desde 1982 passou a ser uma feliz realização do município de Xanxerê. Também tivemos a Chesterfest (Festa do Chester), porém, passou a ser denominada de Expovale apesar de a maior produção ser de aves e não de gado. Perdemos a denominação de Capital Catarinense do Chester, porém, Capinzal continua grande na produção e industrialização de aves de cortes. Outras três empresas que estão forte no mercado consumidor local com projeção nacional e internacional, são as fabricantes de equipamentos para as agroindústrias, a Fast, Gratt e Bergamo, as quais podem passar a favorecer o município pela distinção na fabricação de decanters. Capinzal não pode só perder, é preciso ganhar e ser conhecida por alguma potencialidade ou continuaremos tendo outros municípios como base de localização.

Foto da década de 1920, sem a atual construção da Igreja Matriz, do Hospital N. S. das Dores e nem da Escola Mater Dolorum.

Vista parcial de Capinzal na década de 1930, somente com uma ponte sobre o Rio do Peixe, a pênsil Padre Mathias Michelizza.

Registro fotográfico da década de 1950, aparecendo o Hospital N. S. das Dores, a Igreja Matriz, cine Farroupilha, dentre outras.