Por Evani Marichen Lamb Riffel Pedagoga e Psicopedagoga

"Noventa milhões em ação

Pra frente, Brasil

Do meu coração

Todos juntos vamos

Pra frente, Brasil

Salve a Seleção!

De repente é aquela corrente pra frente

Parece que todo o Brasil deu a mão

Todos ligados na mesma emoção

Tudo é um só coração!"   *Fragmentos da canção composta por Miguel Gustavo: Pra Frente Brasil - Copa de 1970)

Brasil em trânsito... 2018

      (...)

      Somos mais de duzentos milhões em ação num quase cinquentenário Brasil pós- Copa do Mundo de 1970.

Na Copa do mundo 2018 com sede na Rússia, ascende-se nova empolgação de mais de 200 milhões de brasileiros com o coração na mão...

      Pensemos o Brasil em trânsito:

Brasil atual, Crise moral... social...Política e econômica, corrupção sem igual, fraudado o Brasil amado...

      Festejo? Motivo algum vejo, eu brasileiro que no dia a dia pelejo por uma educação transformadora, como única alavanca salvadora: "Pra frente Brasil!"

       "O poder se torna mais forte quando ninguém pensa", já nos alertava o filósofo Sócrates na antiguidade.

Brasil!

És um país de riquezas mil

Rola a bola no pé do Raul

De norte a sul!

Sejamos mais de duzentos milhões de brasileiros em ação

Contra a atual crise e corrupção

Pé na bola, livros na sacola...

Gooooooooooooooooooooool do brasileiro leitor!

É o Brasil em trânsito!

      De carona, vamos nessa meu estimado(a) leitor(a)...

Colorê, colorim vamos à história, enfim...

Honestidade em pauta: O Deus Hermes e o Lenhador

      Em tempos longínquos, entre vales e montanhas, havia um lugarejo quase inóspito, onde habitava um lenhador muito, mas muito pobre.

      A única riqueza que o lenhador possuía era sua ferramenta de trabalho, que lhe garantia o pão de cada dia: um machado lustrosíssimo, que era amolado por ele inúmeras vezes ao dia, tanto brilhava que parecia um espelho.

      Certa vez, repousando ao lado de um rio, após labor intenso, depositou o machado aos pés e adormeceu. Aconteceu que uma enorme mosca pousou em seu pé direito e, ao afugentá-la a coice, derrubou seu valioso machado reluzente ao fundo do rio. Que desgraça! Sequer sabia nadar! Como sobreviveria sem seu instrumento de trabalho? Como comprar comida, sem trabalhar?

Desesperou-se o pobre lenhador e chorava sobre uma pedra. De repente surge um rosto jovem com auréola vistosa sobre a cabeça: era o Deus Hermes!

      -Por que desespera-se pobre e bom homem?

      O pobre homem contou-lhe sua desgraça, entre espanto e choro. Hermes estendeu os braços em direção ao rio, cujas águas se abriram e um machado de ouro logo estava em suas mãos. O miraculoso Deus Hermes ofereceu-o ao pobre que o recusou dizendo que não era o seu machado. Sucedeu-se a mesma oferta de um segundo machado de prata, também recusado pelo lenhador.

      Finalmente um terceiro machado ofertado foi reconhecido pelo pobre virtuoso homem e aceito com imensa alegria e gratificação.

      Deus Hermes partiu misteriosamente como chegou, deixando porém, o machado de ouro maciço e o de prata reluzente, como presente à honestidade do virtuoso lenhador.

P. S.

*Leitor(a), extraia na história o sábio pensamento de Sócrates: "Só é útil o conhecimento que nos torna melhores." Pratique-o em prol de um mundo melhor, mais valoroso e digno!