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Redação do Momento Espírita
Uma figura de grande sabedoria, líder espiritual do budismo tibetano, teve oportunidade de assim se expressar:
O homem passa a vida sacrificando a saúde para ganhar dinheiro. Depois, sacrifica o dinheiro para tentar recuperar a saúde.
Ansioso pelo amanhã, esquece de viver o presente. Dessa maneira, vive como se nunca fosse morrer. E morre como se nunca tivesse realmente vivido.
A frase toca fundo em nossa consciência porque retrata, com fidelidade, uma verdade comum: temos invertido valores.
Fatigamo-nos na conquista do ter, esquecendo-nos do ser. Perdemos noites de sono em troca de metas. Negamos o convívio com os que amamos em nome de resultados.
Ignoramos dores, cansaços, emoções. E quando o corpo ou a alma clamam, estamos infinitamente distantes da simplicidade que um dia nos fazia felizes.
Somos convidados à competição.
Deixamos de lado a cooperação. Programados para produzir, desconsideramos o sentir. Alcançamos títulos, mas perdemos abraços. Temos mil conexões digitais, mas poucos diálogos verdadeiros.
Sem nos darmos conta, senão quando se faz quase tarde, desconsideramos o que realmente importa.
Vivemos numa época em que o tempo parece não bastar. Será que realmente nos falta tempo? Ou será que estamos desperdiçando o que temos?
A vida na Terra é uma oportunidade valiosa. Não estamos aqui apenas para produzir, consumir, acumular. Nascemos para aprender, crescer, amar. Numa palavra preciosa: progredir.
E isso depende, de maneira essencial, das escolhas que fazemos. No tempo que dedicamos ao outro, na renúncia por amor, na paciência diante do desafio.
Nesse ponto, façamos uma pausa e pensemos se nossa escala de valores está a serviço da nossa felicidade. Ou está nos conduzindo ao esgotamento?
Cada dia é um convite ao equilíbrio entre o dever e a paz, entre a responsabilidade e a alegria de viver.
O trabalho é digno e necessário. Porém, não deve penalizar a saúde nem os laços afetivos. O dinheiro tem seu valor. Contudo, não deve ser o centro da existência.
Quantos pais trocaram a infância dos filhos por horas extras? Quantas mães, buscando dar tudo, esqueceram de dar a si mesmas?
Quantos de nós, na ânsia de controlar o futuro, temos negligenciado o presente, o único tempo real?
Deus nos oferece o milagre da vida a cada amanhecer. A saúde, o corpo, a mente, a família, os amigos... Tudo isso é capital sagrado, e só faz sentido se usado com sabedoria.
É tempo de pararmos. De respirarmos com consciência. De agradecermos, de valorizarmos os momentos simples. De cuidarmos da saúde do corpo e da alma.
Afinal, riqueza de verdade é viver em paz consigo mesmo. É deitar a cabeça no travesseiro e sentir o coração descansar. É saber que o tempo foi bem aproveitado porque foi vivido com propósito e afeto.
E, quando chegar o dia da nossa partida, que possamos olhar para trás e dizer: Eu vivi. Com amor, com presença, com consciência. Parto de coração leve e alma agradecida.
Redação do Momento Espírita com base no cap. 7, do livro Momentos de renovação, pelo Espírito Joanna de Ângelis, psicografia de Divaldo Pereira Franco, ed. LEAL.
Em 5.8.2025
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