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Abastecimento de Água Potável- I I
Luiz C. Soares Golin Marcelo Lago
Toda a água encanada consumida que esta disponível nos reservatórios e nas residências, passou por um rigoroso processo de purificação desde a sua captação, pois a escolha do manancial e de crucial importância, no que tange a qualidade, podendo haver despejos químicos em seu percurso, bem como dejetos em excesso encarecendo muito, inviabilizando o processo., o manancial também deve atender a futuras ampliações do abastecimento.
As águas de rios em nossa região geralmente se enquadram na classe n°3, da Resolução do Conama N°20, de 18 de junho de 1986, no Art. 1° § IV, que se refere às águas de classe n°3, onde são destinadas ao abastecimento doméstico, após tratamento convencional ;à irrigação de culturas arbóreas, cerealíferas e forrageiras; à dessedentação de animais.
Nos municípios catarinenses bem como em todo o país, existem empresas destinadas ao serviço de distribuição de água potável, são dotadas de uma estrutura que atende a demanda de água, com respectivos padrões de potabilidade.
Essas estruturas são denominadas de E.T.A ( estação de tratamento de água).
Primeiramente a água é captada de um rio ou represa por um conjunto de motobombas que recalcam até a ETA, quando chega à estação, já de imediato são dosados coagulantes, ou seja, substâncias químicas que aglutinam partículas em suspensão da água, a ?sujeira da água?, isso acontece devido às diferenças de cargas elétricas entre a matéria orgânica e outros compostos com o coagulante, pois cargas diferentes se atraem. O mais utilizado é o Sulfato de alumínio Al2(SO4)3. É adicionado cal hidratada Ca(OH)2 para corrigir o PH, pois o sulfato de alumínio baixa os níveis.
Após essa adição e sob agitação, passam pelos floculadores e formam ?se aglomerados denominados de flocos, pesados e com tendência a sedimentação, no percurso com agitação mais lenta entram por outra estrutura o decantador, construção em alvenaria que tem a função de reter o material floculado, ele explora as leis da física, ou seja, os flocos possuem densidade maior que a água, por isso se concentram no seu fundo que será descartado. O que sobra na superfície é uma água mais limpa e com razoável qualidade, mas não potável, o remanescente de material em suspensão é retirada pelos filtros, que são constituídos por carvão mineral, areia e seixos. Depois de passar pelos filtros água esta quase pronta para o consumo, mas ainda não esta livre de matéria orgânica, germes, vírus, fungos e bactérias, daí a água entra em contato com a substancia até então mais importante para o saneamento que é o cloro. É adicionado cloro, flúor e também cal se necessário, para corrigir a acidez.
Após esse processo a água passa por tanques de retenção tipo com o objetivo de manter um contato maior para a ação bactericida do cloro e homogeneização. Então a água esta pronta para o consumo, vale a pena ressaltar que em todo o percurso do tratamento e inclusive em vários pontos da cidade são feitas analises freqüente, obedecendo ao limite mínimo de amostragens segundo a Portaria N° 518, de 25 de Março de 2004, do Ministério da Saúde, para avaliar a eficiência do tratamento, como qualidades físico-químicas e biológicas.
Luiz C. Soares Golin
Marcelo Lago
Acadêmicos de Tecnologia em Saneamento Ambiental
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