ACIDENTE
MOTOQUEIROS SURPREENDIDOS POR ÔNIBUS SEM FREIO
Que bom fosse se tivéssemos representação política e voz perante o governo do estado, pois é um bem necessário a construção de uma segunda ponte sobre as águas do Rio do Peixe, o que serviria de desvio, principalmente do trânsito pesado da área central de Capinzal e Ouro. Como essa força nos falta, consequentemente, continuam caminhões, ônibus, outros carros e motos tendo de passar na área central, devido ser o único acesso ao pólo comercial: Joaçaba.
Devido à falta de um contorno viário, mais uma vez o resultado está aí, no domingo pouco antes do meio dia, ônibus sem freio ao descer a serra, sentido cidade alta a cidade baixa, passou pela Rua Antonio Macarini, cruzou pela Rua Presidente Nereu Ramos e parou com a resistência da moto sobre a Rua XV de Novembro. O ônibus da cidade de Herval d’Oeste transportava funcionários da construção civil, caso tivesse a segunda ponte, evitaria esse fato lamentável.
O ônibus arrastou a moto 110cc, placas de Capinzal, e causou sérios ferimentos nos dois ocupantes do veículo de duas rodas, sendo um homem de 35 anos e uma adolescente de 16 anos. A guarnição do corpo de bombeiros prestou os primeiros socorros, encaminhando os acidentados ao hospital local e depois foram conduzidos por ambulâncias até o Hospital Universitário Santa Terezinha.
Capinzal é uma cidade sem planejamento na infraestrutura pública, sendo que apresenta ruas inadequadas ao fluxo de carros utilitários, motos e principalmente para caminhões. Além da segunda ponte que serviria de desvio do trânsito do centro da cidade, o correto precisaríamos de mais uma, além da Irineu Bornhausen, pois usaria uma para ida e outra para a volta (contorno viário). Lembrem-se, temos um Plano Físico e Territorial Urbano que precisa sair da teoria e colocar na prática, pois é um festival de enroscar pára-choques de caminhões ao sair de uma rua e no entrar de outra, devido a falta de correção do problema que se estende por longa data.
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