CAPINZALENSE NO EXÉRCITO
DARLAN TRABALHOU DESDE OS 13 ANOS E HOJE SERVE AS FORÇAS ARMADAS
O capinzalense Darlan Felipe Raimundo completa em dezembro um ano no Exército, servindo no município de Porto União (SC). Darlan é filho do casal, Alcedir Raimundo e Mara Seloé de Almeida Raimundo. Darlan completou 19 anos no último dia 26 de julho, consequentemente, pretende seguir carreira no Exército.
O jovem Darlan desde sua adolescência sempre foi responsável, aos 13 anos de idade teve seu primeiro trabalho e continuou estudando para conseguir alcançar o ideal planejado, de ser alguém bem sucedido na vida, prova disto, entrou para o Exército, pois gosta de cumprir horário, ser eficiente e sabe respeitar a todos. Para Darlan nos três primeiros meses encontrou bastante dificuldade, sendo exigido demais em termos psicológicos, no sentido de saber das fraquezas e virtudes através testes diversos.
Darlan esteve na Redação de O Tempo na segunda-feira, 1º de novembro, quando estava alegre por tirar a melhor nota na formação de Cabo e posteriormente é intenção fazer o curso de Sargento, além destas, quer se inscrever para o concurso na Polícia Militar, com pretensão de atuar na sua cidade natal, sendo um sonho que pretende concretizar em Capinzal.
A cada dois meses tem dispensa por serviço voluntário em Porto União e nos municípios vizinhos, portanto, nesse período de folga marca presença em Capinzal. Era um sonho de seu pai servir o Exército, no entanto, quebrou a perna e passou a incentivar Darlan para que fosse para as forças armadas. Muitos criticavam que não poderia servir devido a pouca altura, portanto, foi para Porto União e conseguiu ser destaque no campo e no tiro, consequentemente, Darlan passou a ser conhecido como um guerreiro por sua vontade e dedicação. Conforme Darlan, lá dentro do Exército você é realmente aquilo que representa nada mais e nem a menos, onde o respeito e o reconhecimento são igualitários.
Nas cidades aos arredores de Porto União o Exército prestou serviços quando da enchente, ficaram dois meses de prontidão, seja para atuar no resgate, transportar mudanças e muito mais. Como Darlan fazia trabalho voluntário no Léo Clube de Capinzal e Ouro, foi fácil atuar auxiliando e fazendo o bem para as pessoas em decorrência da cheia do rio.
O jovem começou entregando panfletos e passou a trabalhar no Reck, depois na Êxito Contadores, fez dois anos de estágio na Agência da Caixa Econômica Federal também em Capinzal, e por fim, foi servir.
Lembrou Darlan quando começou a prestar serviços de entrega de panfletos seus pais tiveram problemas com o Conselho Tutelar, o qual acha que o menor trabalhando ele passa a ter responsabilidade, enquanto muitos que não têm ocupação acabam entrando para o mundo das drogas. Também destacou a importância do adolescente ter o seu próprio dinheiro para uso próprio e na ajuda do lar, no sentido de melhorar a perspectiva de vida familiar. “O trabalho de Office Boy, entrega de panfletos, atuar como cobrador, entregar rancho e móveis, essas e outras atividades não matam nem um jovem, porém, aqueles que entram para o vício licito e ilícito é por falta de uma ocupação e de dinheiro, portanto, as autoridades devem agir dentro do bom senso para que os pais realmente possam bem educar os filhos”, chamou a atenção Darlan.
O capinzalense Darlan neste mês de novembro vai prestar os cursos de Sargento das Armas e das Agulhas Negras, provavelmente, no Rio de Janeiro (RJ), querendo buscar cada vez mais qualificação e graduação nas forças armadas.
Darlan foi estudante em Capinzal da Escola de Educação Básica Belisário Pena e do Colégio Drummond, sendo o mais velho dos três irmãos (Daiane 14 e Darlei com 10 anos).
Darlan com orgulho segue a carreira no Exército em Porto União.
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