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DESENTENDIMENTO
MÃE DENUNCIA PROFESSORAS E ESCOLA POR SUPOSTA DISCRIMINAÇÃO A SEUS FILHOS
A mãe Rosane Aparecida da Luz foi até a Delegacia de Polícia Civil e abriu um Boletim de Ocorrência, Registro 00245 – 2010 - 02287 no dia 10 de junho do ano em curso, quinta-feira, às 14h12min. Na quinta-feira à tarde, 22 de julho, ela procurou a Redação de O TEMPO – um jornal de fato, para tornar público o fato através de matéria informativa. O que a levou relatar o BO foi devido a um de seus filhos (adolescente) e alguns colegas deles de aula terem jogado ou derrubado bolachas no chão e uma professora fez com que os mesmos ajuntassem e comessem. Segundo a entrevistada, as outras mães ficaram quietas, mas ela não quer que o fato fique impune. Essa mãe ainda disse que outro filho seu menor de idade pode estar sendo descriminado, pois foi informada que o chamaram de cavalão, diabo, demônio e negrinho, até queriam que saíssem da escola, mas o Conselho Tutelar não permitiu.
O que os levou a serem xingados, segundo a mãe, no começo eles eram brincalhões, teimosos, mas de tanto conversar e advertir acabaram mudando de comportamento. O que não tolera é alguma professora agir, quem sabe, por não gostar de seus filhos e por terem incomodado por muito tempo. A denunciante entrou com pedido num escritório de advocacia para pegar a questão e no dia 16 de agosto essa mãe que se sente humilhada ficou de dar novo depoimento, posteriormente, conforme informou a nossa Reportagem, o Inquérito Policial seria encaminhado ao Fórum para uma possível audiência e foi o que aconteceu na segunda-feira, 06 de dezembro, a representante das possíveis vítimas (partes) marcou presença na audiência preliminar às 16h30min na sala do Juizado Especial Criminal da Comarca de Capinzal. ERRATA: No prosseguimento da última frase, havíamos assim descrito: “Porém, as citadas no Termo de Declaração não compareceram no dia e hora, ficaram sujeitas ás medidas previstas na Lei nº9.099/95 (conforme os autos nº016.10.004079-4, do Termo de Audiência). Correto: Termo de ciência / notificação de audiência: O comparecimento era para a representante legal das vítimas, , a qual tomou ciência de que o seu não comparecimento no dia e hora ajustados neste Termo, ficaria sujeita às medidas previstas na Lei 9.099/95. O equivoco deve-se pelo fato dela ter dito, porém, lendo melhor o termo, constamos o correto da descrição. A representante legal das vítimas representou expressamente contra autora (s) dos fatos (06/12/2010, às 16h30min).
Conforme a mencionada mãe, soube do xingamento pelos seus filhos e das bolachas sendo comunicada através dos colegas dele, inclusive, a professora pediu desculpa, mas não aceitou, então levou para frente o processo. Na entrevista, no direito de mãe, informou ter falado sobre o ocorrido para a Direção, consequentemente, afirma não ser escutada, por fim, ironizou: “pobre na escola pode não ter valor”; desabafou a entrevistada.
Informou-nos, de que as crianças não queriam voltar à escola, hoje, frequentam os bancos escolares normalmente. Como forma de repúdio, ela não espera nada da escola, já na parte jurídica aguarda providência e quer processar o Estado. No BO relatou que pretendia até tirar os seus filhos da escola, como não encontrou vagas em outros educandários, voltou atrás.
O descrito anteriormente tem como procedência uma entrevista feita com a denunciante, logo após o registro do primeiro BO, porém, num primeiro momento achamos melhor não tornar público à manifestação da mãe, apesar de que uma das emissoras já tinha comunicado boatos e rumores (segundo informações), porém, voltou outras vezes à Redação de O TEMPO, portanto, como a imprensa é a porta-voz do cidadão, estamos dando o direito de informar, principalmente, por ela aparecer com documentos formais a cada etapa do processo.
Esse caso é semelhante a uma faca com dois gumes, de um lado estão os professores e a direção da escola, de outro os alunos e seus pais, semelhante a uma moeda que tem cara e coroa, sendo que o docente está para ajudar os alunos a aprenderem e os discentes devem procurar se esforçar na aprendizagem para obter conhecimento. A escola que a mãe se refere é estadual, o Mater Dolorum, no entanto, a nova direção conseguiu manter o bom nível de ensino e dentro da medida do possível obteve excelente nível de disciplina por parte dos alunos, pois até então, ninguém queria assumir o educandário devido à agressividade e irresponsabilidade por parte de certos alunos. Como tinha pais tirando os alunos da escola, devido alguns atos envolvendo os próprios alunos, brigas e muito mais, a direção dobrou o acompanhamento dos professores e disciplinou os alunos sujeitando-os as regras de estudante, no sentido de manter a ordem, respeito, pontualidade, responsabilidade, frequência e desempenho nos estudos.
Esperamos e torcemos que tudo seja resolvido, da melhor maneira possível, levando em conta que a formação de verdadeiros cidadãos passa pelos bancos escolares, para tanto, é preciso de comprometimento de ambos os lados, da escola e das famílias, caso contrário, ninguém se entendendo, o prejuízo atinge a todas as partes interessadas numa boa educação.
Na primeira tentativa de levar a reportagem, não fomos bem compreendidos e mal interpretados pelas partes citadas, já que as mesmas tinham ciência do excelente serviço prestado em prol da educação, portanto, estamos fazendo o nosso papel de informar, porém, damos o direito da escola e das docentes de manifestarem-se, já que no início não queriam espaço, e sim, iriam buscar defender os seus direitos.
Nós, de O TEMPO – um jornal de fato cumprimos com o direito à informação, pois esse caso tem a finalidade de interesse público. É bem claro o Código de Ética dos Jornalistas Brasileiros, que tem como base o direito fundamental do cidadão à informação, que abrange o seu direito de informar, de ser informado e de ter acesso à informação.
Mãe pedindo justiça e apresentando BO ao repórter sobre o registrado na Polícia Civil, o que significa dizer em outras palavras: formalidade, ou seja, tramite legal da queixa.
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