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MATER DOLORUM ? 60 ANOS

ESCOLA ADERE À CAMPANHA ?CRACK, NEM PENSAR?

     O grupo RBS iniciou, em 1º de junho, a campanha intitulada CRACK,  NEM PENSAR. Ainda em andamento,  é merecedora de aplausos, tendo em vista  a variedade e veracidade das informações  encontradas  nos jornais e  nos sites do  grupo.  É  uma  iniciativa  pertinente em função da cruel realidade   para a    qual muitos de  nós fecham os olhos. É assustadora. E com o objetivo  de adequar às atividades escolares  ao cotidiano, usufruindo dos meios de comunicação que estão disponíveis,  os alunos do  Ensino Médio da Escola de Educação Básica Mater Dolorum, na disciplina de Língua Portuguesa, ministrada pela professora Lúcia Baretta Dambrós, acompanham  e  analisam   a campanha desde o seu início. Os alunos entraram em contato com o projeto primeiramente no laboratório de informática da escola, o que dinamiza e facilita o trabalho. Informações, reportagens, histórias, depoimentos, vídeos,  imagens, chocantes, diga-se de passagem, o conteúdo é  diversificado. 

A professora Lúcia  afirma que “mais do  que  um trabalho escolar, o objetivo é proporcionar ao aluno o acesso às informações  para que ele possa analisar a realidade e modificar suas atitudes, ampliando sua conscientização. Essa  é  a  grande preocupação: alertar  crianças, jovens e adolescentes. Para muitos, a escola é  o único   meio para isso. Os trabalhos realizados a partir de então foram excelentes, com discussão, envolvimento e  inquietação, pois eles  perceberam  o que pode acontecer se  formos fracos em nossas ações e  nos deixarmos envolver pelo que está sendo chamado de “o câncer das drogas”.  Eis alguns dos trabalhos desenvolvidos:

 

Crack: por que “tô” fora

Um tema muito discutido atualmente é o uso do crack. Uma realidade tão próxima e tão trágica. Esse mal avassalador está apenas  esperando um momento seu de fraqueza, e basta só  dar um passo em direção à  ele que  você se torna vítima. Ele corrói seus bens,  sua saúde, sua vida social, ele  destrói VOCÊ.

Inadmissível haver pessoas desinformadas sobre esse mal, com tantas notícias sendo veiculadas em diversos meios  de comunicação, com tantos casos e com tantas mortes.

É incrível a rapidez com que o crack faz os indivíduos  tornarem-se  seus escravos. Começa com um simples experimento e sua vida já está sendo tomada por “pedras”, por roubos, por crimes, por mortes.

Sim, você  acaba ficando viciado e faz as piores loucuras para conseguir aquele que lhe proporciona  prazer e bem-estar em pouquíssimo tempo. Começa a roubar para conseguir manter-se “entorpecido”, acaba perdendo o amor da sua família, seu bem mais precioso. A partir daí, você não terá mais amigos, apenas “manos” que o induzirão a fazer absurdos por essa  “viagem” passageira.

O problema do crack pode estar presente na vida de todas as pessoas, porém a preocupação maior  é com adolescentes e jovens, que possuem “sede” por  aventuras, por querer fazer parte da “galera da hora”. Aí começa o caminho da perdição, do desgosto dos pais que um dia fizeram tudo pelos filhos, e hoje são obrigados a observar uma realidade dura e cruel: seu filho ou  sua filha  nas drogas, nos roubos, na  prostituição, na cadeia, ou ... no caixão.

Mas podemos ter a absoluta certeza de que esse caminho lastimável é opcional. Orgulho  é você poder olhar o  mundo e as pessoas de cabeça erguida, com caráter, e poder afirmar  sem nenhum receio: - “CRACK? TÔ  FORA!”

Aluna: Aline Nordt, 2ª série 202 – Ensino Médio   

 

Crack, desgraça por demais!

Fábio José, Alexandre Lopes, Paula Pires, Pedro Henrique,

Felipe Surdi e Manuel Lain. – 2ª série  turma 201

Coisa triste, companheiro,

Vou contar o que aconteceu

O meu amigo Gaudêncio

Com o crack  se meteu.

Largou prenda, largou cavalo

Largou tudo que era seu

Deixou sua vida de lado

Depois que ficou viciado

Em poucos dias morreu. 

Não tem mais volta, parceiro               

Se vai e não volta mais                     

Só resta aquela tristeza

No coração de seus pais

Perder um  filho pras drogas

É castigo demais. 

Sou um guri de campanha

Que deixa aqui um recado

Pras prendas e pros peões

Desse meu pago sagrado              

Crack não é coisa boa

Crack é  carreira perdida

Que age tão depressa

Mas leva embora nossa vida. 
 

  

 Alunos: Teciane Amalcabúrio, Natália Gaidezcka e William Robaina - Turma 203.

 

 

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