PARADA CÍVICA UM ATO DE AMOR À PÁTRIA
EDGA LEMBRA OS BONS TEMPOS DOS DESFILES EM CAPINZAL E OURO
O sargento Edgar Hermes Teixeira, popular Edga, há 31 anos está prestando serviços na Polícia Militar, na grande Florianópolis. Edga foi um colaborador da arte em conduzir as bandas de escolas nos desfiles, principalmente, em solenidades especiais.
Segundo Edga, a sua primeira instrutora na banda da Escola de Educação Básica Belisário Pena foi à maestrina Eloísa Lancini, no ano de 1972, o qual tocava tarol (o famoso repique). De 1973 a 1974 Eloi Corrêia assumiu como maestro no Belisário Pena, quando Edga foi considerado o melhor no repique de toda a parada cívica envolvendo as escolas dos municípios coirmãos: Capinzal e Ouro.
O grande dia chegou, em 1975 quando passou a ser maestro da Banda do Belisário Pena, devido Eloi Correia ter transferido residência para Joaçaba, então Edga recebeu um convite do professor de educação física Jerônimo Santana. Edga em 1976 foi servir ao Exército de Porto União (SC), onde passou a fazer parte da Banda Militar, sendo maestro o cabo Zarpelon (de Videira), portanto, o capinzalense foi designado a ensaiar de junho a agosto nas cidades vizinhas, visando à parada cívica e o respeito à pátria.
Em 1977 de volta a sua terra natal, Capinzal, a convite do então professor de educação física da Escola de Educação Básica Silvio Santos, o sempre lembrado Márcio Antonio Rodrigues (Pimba), ocupou a função de maestro da Fanfarra onde fez surgir talentos a exemplo de Piter (no bumbo), Lainho (repinique), Regina, Cleuza Zanini, todos estes e outros sabiam muito bem puxar os alunos no desfile. No ano de 1978 num concurso de fanfarras em Capinzal, dos sete jurados cinco votaram na Banda do Silvio Santos, um para o Belisário e outro para o Colégio Mater, pois alcançaram o feito pelo fato de Edga criar os toques para cada ano de desfile.
Edga está para se aposentar da carreira militar, o qual faz um apelo para que seja possível voltar aos bons tempos dos desfiles de 07 de setembro, já que todas as famílias com filhos na escola ou não, tinham orgulho de participar de uma forma ou de outra da parada cívica. Edga lembrou muito bem: na época as famílias vinham de toda parte de Capinzal, inclusive, de municípios vizinhos para poder ver o desfile que foi um dos maiores eventos da comunidade. Muito tempo Edga ensaiou os alunos e demais voluntários no começo das férias de julho até a véspera do ato cívico. Infelizmente, tudo parou de 1979 a 1986, porém, o então prefeito Celso Farina chamou Edga que estava em Florianópolis, juntamente com Eloi Corrêia, quando foi possível unir o mestre com o discípulo e no primeiro ano foram campeões em Jaraguá do Sul no concurso de Fanfarras. No ano seguinte foram vice-campeão por motivo do concurso ser feito dentro de um ginásio, o que impossibilitou realizar muitas das evoluções que poderiam lhe dar o concurso.
Edga tem saudades de quando tocavam pelas ruas centrais de Capinzal e Ouro, e depois seguiam em cima de um caminhão basculante (caçamba) para o interior de ambos os municípios onde a banda também tocava para o homem do campo, o que vem sendo possível a lembrança através das páginas de O TEMPO – um jornal de fato, na coluna Voltando no Tempo. Edga quer colaborar para o resgate dos desfiles de 07 de setembro, porém, com marcha, para tanto, se coloca a inteira disposição se pretendem novamente realizar a tradicional parada cívica. Também enalteceu a ação dos amigos (Mídio, Xandó, Chico e Lainho) pelos três anos consecutivos que executaram a alvorada na cidade e parabenizou a existência da Banda Municipal.
Edga, além sargento da Polícia Militar é excelente maestro de bandas, também é radialista com o programa “Oh de Casa”, pelas ondas da Rádio FM 98,3 de São José, levado ao ar todos os sábados, das 10 às 13h.
Mais informações, acesse o site de O TEMPO – um jornal de fato.
Sargento Edga, Enio de O TEMPO – um jornal de fato e o professor de educação física e também de Karatê: Valdir Saretta.
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