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PRESENÇA EXCESSIVA DE FLÚOR IMPEDE CONSUMO DE ÁGUA

PRESENÇA EXCESSIVA DE FLÚOR IMPEDE CONSUMO DE ÁGUA PELO SER HUMANO EM PARTE DA COMUNIDADE DE LINHA BONITA, EM OURO

 

      No último dia 09, terça-feira, foi realizada uma reunião na comunidade de Linha Bonita, quando se tratou da qualidade da água consumida por parte dos seus moradores, usuários da água de um poço artesiano de média profundidade.

 

Há alguns meses o Serviço de Vigilância Sanitária do Município de Ouro obteve a informação de que a água consumida por  aquelas famílias estaria com um elevado nível de flúor, o que seria prejudicial para a dentição das crianças. Em razão disso, pesquisas começaram a ser realizadas e, diante de resultados de análises físico-químicas efetuadas constatou-se que aquela água é imprópria para o consumo humano, pois apresenta um índice de 2.1 miligramas de flúor por litro de água, enquanto que os padrões indicados pelo Ministério da Saúde são de no máximo 1,5.

Assim, estiveram presentes na reunião 11 pessoas, representando nove famílias das 11 servidas pela água daquele poço, quando os técnicos da área apresentaram a situação de seriedade e preocupação para os moradores e decidiu-se pela interdição do poço para consumo humano, restando liberado apenas para o consumo dos animais.

Três pessoas, extensionistas e técnicos da Epagri, Hélio Basei, Sônia Durigon e Júlio César Dambrós; prefeito Neri Luiz Miqueloto e secretário da Administração Euclides Riquetti; Dra. Ângela Da Cas, médica; e Ana Paula Bedin, dentista; Deonízio Rosset, do SIMAE; Camila Morosini, Bióloga; Loreno Siviero, fiscal Sanitário e Zootecnista, e Israel Casagrande, secretário da Saúde, estiveram presentes, dada a seriedade com que o assunto vem sendo tratado. As pessoas fizeram relatos e exposições sobre os perigos que o consumo de água imprópria pode representar e os danos que podem representar.

Como solução, ficou convencionado que as famílias revitalizarão fontes de águas superficiais e que haverá análise e monitoramente  da  água que passará a ser consumida, bem como a utilizada na cocção dos alimentos e na escovação dos dentes.

A existência de elevado nível de flúor pode prejudicar a formação óssea das pessoas e na dentição, por isso, a decisão de se proibir a distribuição para consumo humano.

Agora o Serviço de Vigilância Sanitária estará monitorando esse consumo  e realizando avaliações mensais sobre o caso, tendo, inclusive notificado e relatado à Vigilância sanitária Estadual sobre o fato e as soluções apresentadas.

 

Prefeito do município de Ouro, Neri Luiz Miqueloto.

 

 

 

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