Comércio.

Os vilarejos que surgiram às margens do Rio do Peixe foram resultado da construção da estrada de ferro, com o passar do tempo muitos deles se transformaram em municípios. É claro que inúmeros vilarejos não tiveram a mesma sorte ou influência política para tanto, porém, muitos passaram à categoria de localidade e outros chegaram à condição de Distrito, ainda teve os que desapareceram.
Antes da conclusão da estrada de ferro, principalmente, no Vale do Rio do Peixe, o cavalo era o meio para fazer o transportar de gente e tudo aquilo que era possível de carregar no lombo do animal ou na carreta puxada pelo ser irracional. Com a evolução do tempo o homem desbravou e construiu a via férrea, abriu caminhos por estradas interligando um povoado ao outro.
O tempo realmente passou, no entanto, o determinado empresário deixou de ser arrojado e se concentraram no que se pode dizer vilarejo, em outras palavras, área comercial, então dali não saem e esperam comodamente que o cliente venha lhe procurar.
Hoje não dependemos mais do cavalo e nem da ferrovia para levar e trazer mercadorias, consequentemente, não justifica o seguinte aglomerado: agências bancárias, casa loteria, supermercados do gênero alimentício, lojas de confecções – calçados - cama – mesa e banho, farmácias, bares, lanchonetes, institutos de beleza, rodoviária, terminal urbano, hospitais, prefeitura, fórum, hotéis, escritórios de entidades representativas, tudo muito próximo um do outro. É claro que os hospitais e fórum não têm como transferir de local, porém, rodoviária e terminal rodoviário existe a possibilidade – quem com a saída desses possam transformar boa parte da praça em área de estacionamento, a exemplo das mediações da estrada de ferro.
Parabenizamos os novos investidores por instalarem suas empresas fora da minúscula área do comércio, a qual é mais residencial do que comercial. Se você tem bons produtos e pessoas qualificadas para prestar atendimento, consequentemente, o cliente é atraído, portanto, não importa onde o empreendimento esteja localizado, e sim, devemos ter algo a oferecer que faça a diferença.