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ZORTÉA

VOTO MINERVA DA PRESIDENTE DO LEGISLATIVO É CONTRÁRIO AO CONCURSO PÚBLICO

      O Poder Executivo de Zortéa, liderado pelo prefeito Paulo José Francescki (PP), convocou a presidente do Legislativo Municipal, Maria Roseli Susin (PMDB), a Mesa Diretora: vice-presidente Caldemir Fabiano (PPS), 1º secretário Paulo Cesar C. Tavares (PT), 2º secretário Antonio Nelson Infeld (PPS) e demais vereadores: Ana Eloi de Oliveira (PMDB), Aldivo Valentin Surdi (PPS), Valmir Alves (PMDB) e Nelson Vicente de Almeida (PSDB), para sessão extraordinária, sexta-feira, 05 de fevereiro, específica para votação do Projeto de Lei 029, de 17/11/2009, autorizando Concurso Público Efetivo no setor educacional.
A sessão obedeceu todos os trâmites legais, primeiro foi lida a Ata da sessão anterior, a qual foi apreciada, votada, aprovada e assinada pelos edis. Na Ordem do Dia, a Presidente fez valer o Regimento Interno da Câmara e a Lei Orgânica do Município, o que possibilitou transcorrer na maior harmonia possível as manifestações e votação.
O grande diferencial na posição tomada teve o vereador e advogado Dr. Paulo Cesar, que fez uma reflexão respeitando os votos favoráveis ou não ao projeto, pois a votação jamais prejudicará o andamento das aulas, sendo uma cobrança indevida aos legítimos representantes do povo (edis), para tanto, mostrou certa ilegalidade, não sendo possível fazer emendas para evitar maior complicação, então a solução foi votar contrário.
A presidente do Legislativo de Zortéa, Maria Roseli Susin e todos os vereadores foram convocados pelo Poder Executivo, os quais todos compareceram para uma sessão tranquila onde cada um defendeu a sua sigla partidária, bem como seus motivos e deveres perante a comunidade, em seguida foi colocado o projeto em votação. Votaram favoráveis a aprovação do projeto: Nelson, João Carlos, Aldivo e Antonio. Contrários ao projeto: Ana, Claudemir, Valmir e Paulo Tavares. O desempate acabou sendo o voto minerva da vereadora e presidente da Câmara Municipal, ficando assim, quatro favoráveis e cinco desfavoráveis à aprovação do projeto de lei.
A presidente da Câmara Municipal justifica o voto minerva, pois não há necessidade de fazer um concurso público se acabaram de realizar um processo seletivo, levando em conta disporem de pessoas qualificadas com excelente nível de formação para atender o setor educacional. Abreviou ela, agora é momento de processo de seletivo e de contratação, e não de efetivação, até porque esses cargos ficam pra sempre e apenas se troca o prefeito, caracterizando um problema para as futuras administrações que precisa de gente de confiança no seu governo.
Quanto à manifestação pacífica dos munícipes permitindo que a sessão pudesse ser realizada dentro da normalidade deixou satisfeita Maria Roseli, principalmente, com a casa do povo cheia, os quais souberam respeitar a condução dos trabalhos liderada pela mulher no comando do Poder Legislativo, então encerrou agradecendo à toda população zorteense, gente ordeira e hospitaleira.
A líder de bancada do PMDB de Zortéa, Ana Eloí de Oliveira, agradece a todos os edis de partido e se manifestou com certa indignação para com o vereador Nelson (PSDB), apesar de ter participado de um trabalho de análise do projeto. Infelizmente, desta vez votou em favor do projeto. Conforme Ana, o PMDB não é contra o direito do atual prefeito de realizar o concurso público, efetivando uma parte da população, o que alegam é a ilegalidade existente no projeto, até porque 99% dos professores do município são formados em pedagogia e a maioria com pós-graduação e outros cursos de aperfeiçoamento em prol da educação. O projeto abre 15 vagas para auxiliar de professor, os quais daria o direito de receber o mesmo salário do professor titular com curso superior. Ana deixa bem claro, não é contra aqueles que estão se profissionalizando, e sim, é preciso colocar os habilitados. Lembra Ana, a atual administração nas campanhas eleitorais disse que valorizaria o povo de Zortéa, os quais o elegeu e confiou-lhe o voto de confiança, porém, vem se contradizendo ao elaborar o mencionado projeto sem vaga para professores um e três, apenas para os não habilitados. Lembra Ana, de que as pessoas que tinham a intenção de trabalhar na educação e foram ACTs correram e lutaram com muito sacrifício até conseguir o diploma, portanto, se faz necessário justiça, sendo um direito adquirido aos qualificados.
Outro equivoco do projeto para o cargo em biblioteca, sendo quatro vagas, dois com curso superior (pedagogo - professor) e dois de ensino médio – 2º grau (atendente), salários iguais. Pelo que se tem conhecimento, no município nenhum cidadão tem curso de bibliotecário, portanto, é dever pagar um salário digno de superintendente de biblioteca, jamais como se fosse professor educador em sala de aula.
A líder da bancada do PMDB de Zortéa, Ana Oliveira afirma que em hipótese alguma é contra o concurso público, e sim, fizeram uma análise para poder combater as ilegalidades inseridas no projeto. Quanto o voto e comentários do 1º secretário da Mesa Diretora, Paulo Cesar Tavares – PT sabe do profissionalismo e compromisso com a ética, anteriormente tinha se posicionado contra, apenas confirmou sua posição contrária à aprovação na noite da sessão.

Fabiano, Ana e Valmir.

Paulo Cesar, Maria Roseli e Antonio Nelson.

Aldivo, João Carlos e Nelson Vicente.

Zorteenses acompanhando a sessão.


 

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