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Reajuste de 11% entre os maiores de SC

Câmara de Vereadores de Concórdia
Em uma sessão Extraordinária, a Câmara de Vereadores de Concórdia aprovou na manhã desta segunda-feira, 21, o Projeto de Lei Complementar 2/2016, que trata da revisão geral anual dos servidores públicos. O índice de 11% de reajuste, vale alimentação de R$ 150,00, abono de R$ 200,00 em dezembro, dentre outros benefícios sociais foram aprovados em primeira votação pelos vereadores. Na terça-feira, 22, pela manhã, ocorre à segunda votação do projeto, permitindo assim, o pagamento de março já com reajuste, ainda nesta semana. Vereadores destacaram o acordo, que ofereceu um dos maiores percentuais oferecidos no Estado.
O líder do governo na Câmara, Evandro Pegoraro (PT), foi o primeiro a ressaltar a importância do planejamento da Administração Municipal, o que permitiu que agora fosse feita uma negociação tranquila. "Todos os municípios estão com dificuldades financeiras e maioria dos índices oferecidos ficou até abaixo da reposição da inflação. E aqui, tivemos até um percentual de ganho real", destacou Pegoraro. Segundo ele, o reajuste é um reflexo da responsabilidade com a gestão pública. "Sempre as negociações tem fechado com ganho real nos últimos anos e isso, demonstra um amadurecimento nas conversações entre administração e sindicato", finalizou.
Vilmar Comassetto (PCdoB) destacou que as negociações e votações de reajustes normalmente se tornam momentos tensos, mas que na maioria das vezes se torna interessante para todos. "Este governo vem de movimento social, mas ao mesmo tempo busca o equilíbrio entre receita e despesa. E apesar da crise temos um pequeno, mas importante ganho real", afirmou. Artêmio Ortigara (PR) falou que houve amadurecimento na negociação e que o ganho real oferecido precisa ser valorizado e que o servidor é merecedor disso.
Rogério Pacheco (PSDB) disse que diferentemente do ano passado, a votação do projeto foi tranquila e o encaminhamento foi bem positivo. "Superou as expectativas se comparado aos demais municípios da região da Amauc. Talvez apenas Itá chegue a um percentual aproximado", comentou Pacheco, parabenizando o Sindicato pela negociação. Arlan Guliani (PT) disse que poucos municípios catarinenses e brasileiros chegaram a um percentual como este. "A média dos reajustes não passa de 8%. No Sul e Litoral de SC somente Palhoça ofereceu 11%, mas em três parcelas, senda a última para novembro de 2016.
Dirceu Biondo (PR) ressaltou sua satisfação em votar de forma tranquila o reajuste proposto. "Nos últimos 14 anos houve sempre uma disputa acirrada, que acabava respingando nos vereadores e na Câmara, de quem, no meu entendimento, não é a responsabilidade, pois é um projeto exclusivo do Executivo", comentou Biondo. Ruimar Scortegagna (PT) parabenizou a conquista e destacou as ações do Executivo em relação aos servidores municipais, trabalhando questões pessoais e humanas.
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