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EUA: modelo não saudável Prof. Evandro Ricardo Guindani

Nesta série de artigos sobre os EUA, falarei sobre o modelo de alimentação daquele país, sobre as influências desse modelo para o mundo, inclusive o Brasil.
A matéria publicada no site do Estadão, dentro do Blog de Juliana Carreiro, no dia 28/8/2017 tem o seguinte título: “Documentário expõe relação entre indústria alimentícia, doenças e mortes, nos EUA”. Segundo a matéria, o documentário norte-americano 'What the Health', disponível no YouTube e no Netflix, deveria ser assistido por todos que se preocupam com o que colocam no prato e que se interessam pela relação entre a sua saúde e os interesses de grandes corporações. O referido documentário apresenta como nos EUA, pesquisas científicas são pagas para defenderem alimentos comprovadamente nocivos à saúde. O mais grave é que muitos desses alimentos foram recomendados pela Sociedade Americanas de Diabetes, pela Associação Americana do Coração e pela Sociedade Americana de Câncer. A matéria relata que o documentário demonstra como órgãos oficiais são financiados por dezenas de representantes da indústria alimentícia local e mundial de laticínios, carnes processadas e fast food.
Este é o modelo dos EUA, um país onde quem manda é o dinheiro, o tal mercado. Liberdade para eles é isso, é liberdade para enriquecer, para lucrar o quanto quiser, sem limites. Todos livres para voar rumo a grandes fortunas, mesmo que seja à custa da disseminação do câncer e obesidade para o mundo.
A matéria aponta que o resultado dessa aliança entre mercado e alimentação resulta em alguns números trágicos. A maioria dos norte-americanos com até 10 anos de idade já têm traços de gorduras nas artérias (esta é uma das condições para que as doenças cardíacas se desenvolvam). A matéria ainda destaca que nos Estados Unidos, 1 a cada 3 dólares destinados a tratamentos de saúde se refere ao combate ao diabetes e, se os hábitos de vida se mantiverem, daqui a 25 anos, 1 em cada 3 americanos terá diabetes.
Schlosser em seu livro Nação Fast-food de (2001), afirma que os EUA tem atualmente a maior indústria fast-food do mundo e seus restaurantes se espalharam em mais de cem países, como McDonalds, por exemplo. Além de promover essa indústria alimentícia prejudicial à saúde, segundo o Autor, o país se orgulha de ser o inventor da indústria de ultraprocessados.
EUA: modelo de alimentação não saudável. Indústria da morte!
Prof. Evandro Ricardo Guindani
Universidade Federal do Pampa - Unipampa
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