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Professor Me. Ciro José Toaldo
No sentido amplo da palavra, Natal significa nascimento. Essa data não deve ser entendida apenas na dimensão religiosa, ou seja, do nascimento de Jesus, aliás, 25 de dezembro foi escolhido pela Igreja primitiva por razões simbólicas, e não por ser dia real de seu nascimento. A Bíblia não apresenta essa data exata. Contudo, a Igreja, como detentora do conhecimento, desde a primitividade, escolheu este dia que coincide com as festividades pagãs do solstício de inverno, no hemisfério norte, que celebram o ‘nascimento do deus sol’ e o retorno da luz após os dias mais escuros. Portanto, essa dimensão pagã proporciona ao Natal o simbolismo de renascimento, esperança e superação das trevas pela luz.
A partir destas constatações, caso você seja cristão, como este que vos escreve, tendo o Natal como uma festa altamente religiosa que celebra o nascimento de Jesus Cristo (espírito muito evoluído) que esteve entre nós, mostrando o caminho, a verdade e a vida, trazendo a mensagem de esperança entre os seres humanos. Tenha muito respeito e consideração para quem segue Jesus, entretanto, não celebra o Natal, justamente por entender não ser essa data o nascimento de Cristo.
Todavia, escrevo para dar destaque ao significado religioso e cristão desta data. Primeiro por termos recebido Jesus Cristo, acendendo a esperança e revelando nova concepção religiosa que supera a Lei Mosaica e mostra a inexistência de um Deus vingativo, rancoroso que não dava chances ao ser humano de se redimir. Lembra de Jesus frente a pecadora, todos com pedra na mão: quem não tiver pecado, atire a pedra (JO 8,1-11). Assim sendo, amigo leitor, tenha cuidado ao ler e interpretar a Bíblia ao pé da letra, especialmente quanto ao Antigo Testamento, muitas escritas estão em conformidade com a Antiga Lei (Mosaica) e não com a Nova Lei (do Cristo).
Outra dimensão fantástica do Natal do cristão, bem interpretada por Francisco de Assis, em 1223, no século XIII, na Itália em Greccio (Vale do Rieti, próximo de Roma) foi o Presépio vivo idealizado para o povo vivenciar a grande humildade e simplicidade de Jesus em ter nascido em uma gruta simples, e tendo a presença de animais, isto contrasta com as riquezas e os poderes mundanos. Essa inspiração espiritual de Francisco, perpassa os séculos, e chega até as comodidades atuais, levando a profundas reflexões do verdadeiro significado do Natal cristão.
Venho de uma família cristã, onde as festividades do Natal sempre foram celebradas, tornando-se momentos ‘sagrados’, com reunião familiar regrada com muita alegria, cantorias e emoções que ficaram gravadas na memória. Essa vivência levou-me a entender que a luz do mundo vinda por Jesus nos trouxe o entendimento de nossa vida ser concentrada na dimensão do amor, da generosidade e união familiar.
De fato, o Natal é um baita convite para sermos pessoas melhores, amáveis e caridosas. Por meio dele podemos estimular nosso livre arbítrio, focando na projeção do bem, na ajuda ao outro, e para que possamos acreditar em nosso próprio potencial. Não estamos neste mundo por mero acaso! Quanto mais há pratica da bondade, da solidariedade e caridade, a mensagem do Natal de Jesus não será esquecida!
Quando os anjos (bons espíritos) anunciam o nascimento de Jesus: “paz na terra aos homens de boa vontade”, isto inspira o ser humano, a ter vontade e desejo de harmonizar todos os ambientes, família, trabalho, lazer, religioso, social, enfim o mundo está com ânsia de paz e de entendimento entre todos!
Que o verdadeiro significa do Natal, esteja presente em seus festejos natalinos. Aproveite este solene momento em que a fé cristã se reencarna no Cristo Jesus, para que a esperança, o amor, a união e a renovação sejam partes inseparáveis de sua vida!
Feliz Natal!
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