FUTSAL FEMININO SUB-17 DE LACERDÓPOLIS É CAMPEÃO DO JESC MICRORREGIONAL |
Lendo com Você - 089
Professora Schirley
Sempre que se aproxima o final do ano e que se iniciam os preparativos para a festa do Natal, são enfatizadas as campanhas de solidariedade como: ?Combater a Fome? e angariar ?Presentes para as Crianças Pobres.?
Ninguém pode negar que uma das grandes prioridades de qualquer governo ou de Instituições ?Não Governamentais? deve ser o combate à fome.
A questão, então, não é a prioridade em pauta, mas sim a forma como ela tem sido atacada.
Garantir alimentação através de um vale mensal de R$ 50.00 deverá ajudar milhares de pessoas, mas, com certeza, não resolverá o problema de milhões, que, sem emprego e sem outras perspectivas deixarão novamente de comer, assim que acabar o subsídio ou, então, quando precisarem do dinheiro para outra emergência.
E tem mais: o que se faz, hoje, com R$ 50,00?
Todos nós temos conhecimento de um antigo ditado que, sabiamente, diz: ?é sempre melhor ensinar a pescar do que dar o peixe.?
Nossos co-irmãos querem condições para obter a sua própria renda e não passar por situações de humilhação, aguardando os míseros reais para comprar uns quilinhos de feijão e de arroz.
O que é necessário viabilizar e, com urgência, é a criação de empregos, para que mais pessoas possam ter atividade e renda; para que mais pessoas possam se alimentar com o fruto do seu trabalho, o que, constitucionalmente, deveria ser um direito de todos; para que mais pais e mães pudessem, no Natal, satisfatória e prazerosamente, alegrar seus filhos com presentes comprados por eles próprios.
Não se pode negar que a má distribuição e a redução de renda dos brasileiros é um agravante para aumentar a pobreza.
Das riquezas produzidas, uma quantia cada vez menor circula no mercado, porque os recursos são abocanhados pelo próprio governo para cobrir o custeio de sua pesada máquina.
Hoje, mais de 35% do PIB vai para os cofres públicos, fazendo com que haja um empobrecimento generalizado, das empresas e dos cidadãos.
É urgente a reforma tributária. Só assim haverá esperança de que se possa restabelecer a devida ordem das coisas neste país.
Com uma tributação mais justa, com certeza, o país retomará o crescimento e os brasileiros terão a oportunidade de comprar seu próprio alimento e os brinquedos para os filhos.
Desta forma, sentir-se-ão felizes e cidadãos de verdade.
COM CARINHO- PROFESSORA SCHIRLEY
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