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Lendo com Você - 097
Professora Schirley
Por que não é possível desenvolver o prazer pela leitura aqui no Brasil?
Num país em que a massa mal consegue recursos para garantir o pão e o leite de cada dia, não é possível cobrar a leitura como prática diária. E mais, não há projetos políticos com dinâmicas simples para aproximar os escritores dos leitores.
Também, não é possível cobrar a responsabilidade apenas da escola na formação de leitores, uma vez que a prática da leitura tem grande influência a partir de exemplos de casa.
O erro não pode ser apontado apenas aos professores, já que o sistema político-educacional não considera a leitura a prioridade número 1.
Não podemos nos furtar em dizer que o nosso país tem a riqueza, a universidade e a leitura, tudo muito concentrado. Não há universalização da leitura. Um livro que poderia ter uma edição de cem mil exemplares tem apenas três mil. Poderia custar R$ 5.00, mas custa R$ 50.00, porque a baixa tiragem industrial eleva o custo. Se as edições fossem num número expressivo como no México, no Canadá ou na Europa, o livro seria mais barato. Outro problema é que a renda também está concentrada. No Brasil, o livro disputa orçamento com o leite e o pão.
Não se pode negar que existem alternativas que são exemplos de como as coisas estão melhorando, mas elas ainda não são suficientes para a verdadeira democratização da leitura.
O Brasil só vai ter mais leitores, quando dividir melhor a renda, quando o ensino tiver melhor qualidade.
Em outros países, assim que é lançado um livro, cerca de dois a dez mil exemplares são destinados às bibliotecas. Aqui, as bibliotecas quase não compram livros, vivem de doações, de campanhas como se o livro fosse uma esmola. Orçamento e verbas próprias para atualização de acervo bibliográfico é muito raro nas bibliotecas.
Para o livro estar à disposição do público, ele tem que ser comprado e estar nas bibliotecas.
Para o leitor cultivar a paixão pela leitura, tem que ter pais e professores apaixonados pela literatura e pela leitura. E o Governo precisa investir em livros.
Há um conjunto de circunstâncias sobre as quais devemos interferir. O professor recebe um aluno que vem de uma família que não lê. A escola é um local de luta solitária para fazer a pessoa ler. Os investimentos em livros são poucos. A visão do ensino de leitura ainda não foi assimilado.
O caminho do saber precisa da relação ?bunda-cadeira-hora. Se ela não existir, não há aprendizado.
Vem aí a ESCOLA voltada para as aulas de:
· Leitura, Interpretação e Redação;
· Revisão de texto;
· Cursos diversos. AGUARDEM!
A Escola pertence à professora Schirley.
O endereço; Rua Carmelo Zoccoli- Centro ComerciaL Aníbal Ferro- nº150- 3º andar- sala-306. 89 665.000- Capinzal- SC.
Maiores informações a partir do mês de fevereiro.
?SÓ ACREDITO NA INDEPENDÊNCIA DO SER HUMANO PELO CAMINHO DO SABER?.
Com carinho- PROFESSORA SCHIRLEY
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