Conhecimento que gera renda e proteção ambiental

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- Casal Celina e Sidinei, de Zortéa, felizes com a mudança na propriedade.
Projetos do Programa SOS Sustentar estimulam a adoção de práticas sustentáveis e contribuem para o aumento de renda das famílias
Há três anos o casal Celina e Sidinei Paz, do município de Zortéa, recebe orientação e acompanhamento da equipe técnica do Programa SOS Sustentar. Os resultados deste trabalho são extremamente positivos. Isso porque, aliando a dedicação e conhecimento, os produtores mantiveram o aumento de 2015 de 38,83% na produção leiteira, integrando práticas de manejo sustentável nas atividades.
Com a manutenção da produtividade em 2016, houve avanços e investimentos. Um exemplo, é a melhora do espaço para cria e recria de novilhas leiteiras. Neste caso, é esperado um novo salto de produtividade, reduzindo os custos com esta etapa da vida animal e um incrementando a renda familiar. O prazo para retorno financeiro é em até 30 meses.
Pasto - O engenheiro agrônomo do Programa SOS Sustentar, Sérgio Bento, destaca outro ponto importante neste processo que é a produção de pasto. Segundo ele, as práticas de manejo do solo e fertilidade, bem como o rodízio dos animais pelos piquetes, tem contribuído para a estabilidade da produção, redução no estresse animal e melhora no bem estar, com menor degradação do solo e ganhos gerais à natureza. "Com o esforço e trabalho na melhoria das pastagens é possível fornecer alimento de boa qualidade aos animais. A instalação de água também favoreceu o conforto e bem estar dos animais", frisa o agricultor participante do Projeto Juventude Rural, Oldefir de Oliveira, da cidade de Riqueza.
Avaliação - A avaliação geral dos projetos é fantástica. Em 2016, os agricultores atendidos aumentaram a produção, diminuíram custos e intensificaram as ações ambientais nas propriedades, produzindo de forma sustentável e preservando o meio ambiente. Em Chapecó, o projeto de Recuperação de Área Degradada e Preservação de Nascentes, iniciado em 2015, já está em fase de regeneração da área. Conforme a engenheira agrônoma do Programa SOS Sustentar, Joziane Stürmer, a média de crescimento das espécies já é de 76,0 centímetros. Entretanto, algumas espécies como o caso do angico e canafístula superaram 90,0 centímetros de crescimento. "95% das espécies plantadas efetivaram seu crescimento, já alterando a paisagem da área, somado com o próprio banco de sementes do local", destaca a profissional.
Fotos: SOS Sustentar
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