DÚVIDA SE A TINSUL TINTAS PERMANECE OU NÃO NO MUNICÍPIO DE OURO
EXPLANAÇÃO COMPROVA QUE A EMPRESA CUMPRIU COM OS CRITÉRIOS ESTABELECIDOS, PORÉM, AINDA NÃO RECEBEU OS INCENTIVOS PREVISTOS: DOAÇÃO DO TERRENO
O diretor da Tinsul Tintas, José Camilo Pastore, também demais integrantes da empresa e inclusive lideranças de entidades representativas, inclusive, o prefeito Neri Luiz Miqueloto, secretários e diretores municipais, ainda vereadores e sociedade em geral compareceram na Câmara Municipal, segunda-feira, 18 de outubro, 15h, no sentido de saber qual o destino terá a indústria de tintas, caso não seja aprovado à doação do terreno para que possa dar prosseguimento na produção.
Pastore auxiliado por multimídia fez uma breve explanação da criação, desenvolvimento e mercados conquistados pela Tinsul nos 12 anos de plena atividade, com enfoque principal para a geração de trabalho e impostos, consequentemente, no movimento econômico do Município em 2009 a empresa ficou em primeiro lugar na contribuição de arrecadação de impostos em favor dos cofres públicos. “Isto prova que nós atentemos tudo aquilo que foi estabelecido e fomos além das expectativas daquilo que foi proposto há 12 anos, quando o Município ofereceu o mencionado terreno onde continua estabelecida a empresa tendo o objetivo de crescer e de trazer riquezas ao território ourense”, esclareceu Pastore.
Quando A Tinsul completou dez anos entrou na Casa Legislativa o projeto pedindo a autorização aos vereadores para que a Administração Municipal possa doar o mencionado terreno para que a empresa faça a escritura e passe a ser dona do imóvel. A Tinsul recebeu o incentivo para se estabelecer no município de Ouro quando o prefeito era Sérgio Durigon, no ano de 1998, caso o benefício seja negado à empresa não pode ficar num processo de indecisão, portanto, terão de decidir um rumo, se permanecem ou transferem os investimentos para outro município. A Tinsul também está disposta a restituir como forma de generosidade o valor que o Município investiu na compra do terreno há 12 anos, valores estes corrigidos, consequentemente, o poder público deixa de investir um centavo sequer no imóvel, portanto, acabam contribuindo para a falta de incentivos visando alguma atividade comercial ou industrial se implantar na cidade ou interior da comunidade.
Para o presidente em exercício do Legislativo Ourense, vereador Fernando Augusto Zalesk – PP (vice-presidente), o projeto é polemico, para tanto, a explanação foi aberta a população, o que foi possível tirar dúvidas antes de entrar em votação em uma ou duas reuniões de avaliação. Segundo o presidente, logo após a explanação, os vereadores da considerada oposição ainda não tem um parecer formado, inclusive, citou que o jurídico também está preocupado com a questão. As dúvidas são a metragem do terreno de 10 mil metros, a qual não existe na sua totalidade, quem sabe o correto seja a metade do informado, outro seria o impasse da área de terra pendente na justiça, sendo um obstáculo para os vereadores avançar sobre um poder e outro. “De forma alguma eu vou questionar ou contribuir que a empresa saia do Município, e sim, tentarei de todas as formas a sua permanência, porém, de uma forma legal, perante o voto seguro dos vereadores”, concluiu Fernando.
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