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FALTA INFRAESTRUTURA PÚBLICA NO LOTEAMENTO SÃO ROQUE (CAPINZAL)

COMUNIDADE É CONSIDERADA IRREGULAR, PORÉM, COBRAM IPTU DOS IMÓVEIS

COMUNIDADE É CONSIDERADA IRREGULAR, PORÉM, COBRAM IPTU DOS IMÓVEIS
MORADORES RECLAMAM AS PÉSSIMAS CONDIÇÕES DE ACESSO NAS RUAS À BASE DE CHÃO BATIDO

Novamente a nossa Reportagem foi solicitada por moradores do Loteamento São Roque, município de Capinzal, desta vez para que registrássemos o problema enfrentado no acesso de entrada e saída da mencionada comunidade. Já estávamos cientes das dificuldades enfrentadas pelos moradores, pois sequer o loteamento tem uma pavimentação das ruas ? passeios ? coleta de lixo ? rede de esgoto, ás águas pluviais correm a céu aberto, o que tem em termos de infraestrutura é a distribuição de energia elétrica e de água tratada.
São três os acessos ao loteamento, porém, dois deles ficaram intransitáveis depois da chuva de sexta-feira, sendo que um deles dava para trafegar motos e carros leves, mas os motoqueiros tinham de subir em velocidade e apoiando as pernas ao solo sobre o meio de transporte, já os motoristas também conseguiam desde que pisassem fundo no acelerador ou optassem por ir de marcha ré. Uma caçamba (caminhão basculante) foi parar na valeta e tiveram de carregar os materiais de construção, sendo levado nas costas rua acima. No principal acesso teve dois acidentes de moto, um homem caiu na sexta-feira e horas depois uma mulher também veio ao solo.
O problema é quando a Prefeitura presta serviços, às vezes coloca muito cascalho que fica solto na pista de chão batido, recentemente, quinta-feira, 28 de outubro, apenas patrolaram o acesso, sendo que nos dois primeiros dias (quinta e sexta-feira) com a terra seca os veículos derrapavam e devido à chuva o local ficou quase intransitável, podendo ser constatado no vídeo através do site de O TEMPO ? um jornal de fato.
Para João Soares de Lima falta praticamente tudo no Loteamento São Roque em termos de infraestrutura pública, pois em dias de chuva se torna quase impossível entrar e sair da comunidade, e quando a Prefeitura presta serviços o faz a cada seis meses ou mais tempo, apesar dos moradores pagarem os impostos, quando o fazem passam a patrola de qualquer jeito, deixam de colocar cascalho e vão embora sem compactar as ruas, consequentemente, basta uma chuva para acabar com a via pública. ?Sabemos que é uma estrada de chão batido, portanto, a Administração Municipal deveria ver com melhores olhos este Loteamento, já que são muitas as famílias que trabalham na Brasil Foods (Perdigão) as quais encontram sérias dificuldades no livre trânsito, principalmente, no deslocamento durante os períodos da noite e madrugada?, desabafou João Joares desanimado com a situação que o caso chegou. Quanto à poeira o pessoal não reclama, sendo o desejo de cada morador contar com ruas em perfeitas condições para poderem trafegar sem obstáculos. João Joares também caiu com sua motocicleta, mesmo andando devagar derrapou sobre as pedras soltas e se machucou levemente. Minutos antes de nossa Reportagem chegar ao loteamento, um caminhão-basculante (caçamba) não conseguiu subir o menor morro, ficando no meio do trajeto e o material para cobrir as residências atingidas pela ventania na noite anterior teve de ser levado nas costas.
Segundo outra moradora do loteamento, Claudete Aparecida do Amarante, uma das pessoas que solicitaram a presença da nossa Reportagem, para ela a situação é bastante delicada, pois quando conseguem descer, porém, nem sempre é possível subir, portanto, o pessoal acaba tendo de deixar o carro na estrada geral. Informou também que foram vários carros que pararam na valeta e muitos motoqueiros caíram, causando ferimentos e prejuízos materiais. As pessoas são trabalhadoras, portanto, pede que o poder público olhe com carinho a situação do loteamento. ?Há sete anos moro nesta comunidade, neste tempo todo sofro com este drama diário, o que se torna complicado, inclusive, não era nossa intenção chegar ao ponto de chamar a imprensa, pois somente dessa maneira talvez sejamos ouvidos?, indignada Claudete manifestou seu protesto. Para poder enfrentar as dificuldades do acesso, as pessoas procuram se ajudar, prova disto, Claudete também prestou socorro minutos antes a uma vizinha que caiu com a moto no principal acesso, por sorte não se machucou.
Encontramos no local Vilmar Francisco dos Santos, sendo que tiramos uma foto sua no dia anterior, sexta-feira, em frente da Redação de O TEMPO ? um jornal de fato, em seguida foi ao hospital onde recebeu atenção especial, ainda teve de tomar injeção pelo fato de ter caído de moto, quando acabou esfolando o joelho e a bacia, também o veículo acabou quebrando a carenagem e parte foi riscada pelas pedras soltas, resultando num prejuízo material de mais R$ 500,00 com o meio de transporte. O acidente de trajeto ocorreu na madrugada de sábado, 30 de outubro, quando estava descendo para buscar sua mulher que trabalha na Brasil Foods. Em tom nervoso assim se expressou Vilmar: ?Se for para arrumar os acessos desta maneira, então deixem como se encontrava?. Apesar de todo o sofrimento com a situação de Loteamento irregular, o pessoal paga imposto, no entanto, de momento apenas querem os acessos em condições de ir e vir, sem risco de acidentes devido a precariedade das ruas.
Essa matéria não é demagogia, nem queremos provocar tempestade num copo d?água, muito menos é nossa intenção criticar, e sim, nos colocamos como porta-voz destas famílias que apesar de trabalhadores e cumpridores de suas obrigações, estão submetidos a certo descaso em termos de infraestrutura pública, levando em conta os serviços prestados pela Prefeitura anteriormente, aconteceram em fevereiro de 2010, ou seja, há mais de oito meses, levando em conta o ano ter 12 meses. Prova da precariedade do acesso, a nossa Reportagem esteve nas três ruas de acesso ao Loteamento São Roque, por precaução e no sentido de evitar danos materiais, preferimos não arriscar subir, a exemplo de motoqueiros e motoristas que fizeram manobras radicais na tentativa de poder chegar à moradia. Sabemos das reais pretensões do prefeito Leonir Boaretto e também de seu secretário de Infraestrutura, Itacir Massocatto, no entanto, devem colocar como uma de suas prioridades a pavimentação asfáltica, já que a de calçamento não é adequado ao tipo de terreno acidentado, o que evitaria aborrecimento futuro, já que o trajeto acaba sendo perigoso e propício a acidentes graves.

João Soares de Lima, Vilmar Francisco dos Santos, Claudete Aparecida do Amarante, os irmãos Lemes: Gilberto e Gilson, todos indignados com o descaso por parte dos poderes devidamente constituídos (Executivo, Legislativo, inclusive, com o Ministério Público), já que o caso requer uma ação rápida e eficaz, principalmente, por se tratar da coletividade prejudicada no seu direito adquirido de ir e vir sem impedimento.
 

 

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