logo RCN
O TEMPO jornal de fato

Museu Galpão Caipora Viu resguarda objetos da Festa de São João de Campos Novos

A festividade de São João que configura no calendário social de Campos Novos já foiconsiderada o maior evento da cidade, especialmente, entre as décadas de 50 a 70.  A festa em homenagem ao padroeiro do Município de Campos Novos, durava um mês inteiro e envolvia desde moradores da sede até comunidades rurais.

Promovida pela Igreja Católica, com apoio de casais festeiros, era expressiva a participação dos fazendeiros que ofereciam “prendas”, até gado para churrascos e para leiloar. Desta época áurea de homenagens à São João Batista, restaram memórias afetivas em várias famílias camponovenses e alguns objetos resguardados no Galpão “Caipora Viu”.

Uma das relíquias é a imagem do santo padroeiro,arrematado na inauguração da Igreja Matriz em 1947. Com o falecimento do proprietário José Stefanes, o filho que mora em Blumenau/SC doou para o acervo de Benito Zandoná, idealizador do Galpão “Caipora Viu”.

O local ainda preserva o auto-falante, utilizado para anunciar doações do comércio a serem leiloados, agradecimentos das arrecadações de “prendas” da comunidade e canções típicas de São João e tradicionalista.  O dispositivo foi doado pelo Pároco recentemente, quando houve a modernização do som da Paróquia São João Batista.

Para participar da programação da tradicional festa de São João era natural as pessoas usarem roupas novas. Entre as atrações que divertiam os devotos destacavam-se:  bingo, roleta, pescaria junina, brincadeira do pau-de-sebo, danças de quadrilhas, foguetes e a fogueira. Inclusive para arrecadar fundos para a festa, houve ação inédita à época, relata Benito. Um dos fazendeiros propôs, e, foi realizada uma tourada.  Para isso, um toureiro vindo de São Paulo ensinou alguns corajosos camponovenses a participar do desafio.  Esses momentos estão no acervo de imagens (fotos) do Galpão “Caipora Viu”.

Benito lamenta que a expressividade da festa São João não seja a mesma atualmente, mas mantém a esperança que este movimento de resgate, desperte interesse da sociedade de Campos Novos.

Os objetos que rementem a Festa de São João de Campos Novos estão sendo catalogados e integram o projeto de digitalização do acervo do Galpão “Caipora Viu”. A iniciativa é coordenada pelo Instituto Humaniza, com incentivo financeiro da CELESC Distribuição S.A., por meio do Programa de Incentivo à Cultura (PIC) da Fundação Catarinense de Cultura (FCC), Governo de Santa Catarina.

Fonte/Fotos: ASCOM Instituto Humaniza

O TEMPO jornal de fato desde 1989: 

https://chat.whatsapp.com/IvRRsFveZDiH1BQ948VMV2

https://www.facebook.com/otempojornaldefato?mibextid=ZbWKwL

https://www.instagram.com/invites/contact/?igsh=4t75lswzyr1l&utm_content=6mbjwys

https://youtube.com/@otempojornaldefato?si=JNKTM-SRIqBPMg8w  

Em maio a Usina Machadinho repassou R$ 1,5 milhão a título de compensação financeira Anterior

Em maio a Usina Machadinho repassou R$ 1,5 milhão a título de compensação financeira

Atenção, motoristas e pedestres de Campos Novos! Próximo

Atenção, motoristas e pedestres de Campos Novos!

Deixe seu comentário