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Programa Mulheres Cooperativistas finaliza 2019 com três formaturas em dezembro

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- Com uma metodologia vivencial e humanizadora, a capacitação, dividida em seis módulos, transforma vidas e reúne diversas histórias dessas mulheres em todo o Estado
Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (SESCOOP/SC).
Mulheres cooperadas ou esposas de cooperados, reunidas para desenvolver a autoestima e aprender sobre liderança e cooperativismo: essa é a realidade proporcionada pelo Programa Mulheres Cooperativistas, desenvolvido pelo Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (SESCOOP/SC). Neste mês de dezembro, as formaturas do programa aconteceram na Cravil, na Cooper Juriti, na Coopervil e no Sicoob Vale do Vinho, com a entrega do diploma de conclusão a 97 mulheres.
Com uma metodologia vivencial e humanizadora, a capacitação, dividida em seis módulos, transforma vidas e reúne diversas histórias dessas mulheres em todo o Estado. "Sabemos que a mulher tem um papel importante no cooperativismo, mas nem sempre ela é valorizada, por isso, o principal objetivo do Programa Mulheres Cooperativistas é aproximar mais as mulheres da cooperativa e do cooperativismo, afinal, 38% dos cooperados são mulheres. Além disso, os módulos trabalham o autoconhecimento e a melhoria nas relações pessoais e profissionais". Essa é a visão de Luiz Vicente Suzin, presidente do SESCOOP/SC. Para Suzin, o programa é fundamental para fomentar a participação feminina no cooperativismo catarinense.
A Coopervil e o Sicoob Vale do Vinho desenvolvem juntas o Programa Mulheres Cooperativistas e formaram a segunda turma no início de dezembro, quando 38 mulheres receberam o diploma. Desde que formaram a primeira turma, em 2015, as cooperativas recebiam solicitações de mulheres interessadas em participar das novas formações, resultado do trabalho realizado pelo primeiro núcleo de mulheres formado.
A coordenadora do Programa no Sicoob Vale do Vinho, Claudete Zornitta, comenta que, após a formação, as participantes estavam mais próximas da cooperativa. "No cooperativismo, é muito importante incentivar a participação de mulheres, porque a soma da visão masculina com a feminina vem provando sua grande força na administração de propriedades e empresas", complementa.
Com o objetivo de conhecer mais profundamente o cooperativismo e descobrir áreas de desenvolvimento profissional, a cooperada da Coopervil Maristela Lisot se interessou em participar do Mulheres Cooperativistas. "Entendi bem o que é cooperativismo e isso mudou muita coisa na minha vida. Esse programa veio para abrir novos caminhos nas nossas vidas e nos nossos trabalhos", afirma. Ela comenta, ainda, que os módulos conseguiram explicar de uma forma simples o significado de cooperativismo.
Para a coordenadora do Programa na Coopervil, Suzana Araldi, a metodologia abrangente do Mulheres Cooperativistas gera transformações em vários campos: "A partir da formação, elas se conhecem e entendem melhor sua vida e seus questionamentos. Com isso, melhoram o relacionamento na família, nos grupos, na comunidade, e são mais felizes, agradecem mais e celebram mais". Quanto aos ensinamentos do cooperativismo, Suzana pontua que o programa trabalha os princípios e valores do sistema, explicando que a cooperativa é a casa do cooperado.
AUTOESTIMA
A cooperada da Cooperativa Juriti Neidi Aparecida Pereira Jaroczinski revela que a formação melhorou sua autoestima e a ajudou ser mais participativa. "Antes era sempre meu marido que ia nas assembleias, agora eu me sinto mais confiante, tenho outra visão. Tive a oportunidade de aprender sobre estatutos e princípios, por isso tenho mais vontade de participar", diz.
Além de Neidi, outras 22 mulheres se formaram no início do mês na Juriti e reuniram-se ao núcleo feminino que existe desde 2014 na cooperativa. De acordo com a coordenadora do Programa na Cooper Juriti, Leila Estrowispi, essa é a segunda vez que a cooperativa participa do Mulheres Cooperativistas. A evolução das participantes ao longo da formação, inclusive, resultou na eleição de uma mulher para o Conselho de Administração em 2016, algo inédito na história da cooperativa.
"Módulo após módulo, elas se mostraram pessoas novas, conhecendo cada vez mais o estatuto do cooperativismo, por isso, todas as formandas tem o intuito de seguir com a liderança na cooperativa", destaca Leila.
TRANSFORMAÇÃO
"Os professores conseguiram construir conceitos e conhecimentos por meio de várias atividades interativas, dinâmicas e uma linguagem simples. Percebemos que juntos somos melhores e podemos resolver qualquer situação. Assim, o programa oportunizou uma transformação e repercutiu em cada família". Essa experiência na vida da professora aposentada e cooperada da Cravil Mirtes Gomes Vertes foi um divisor de águas. Ela faz parte das 36 mulheres que receberam o diploma na cooperativa em dezembro de 2019.
Essa é a primeira vez que a Cravil participa do programa desenvolvido pelo SESCOOP/SC, entretanto, a cooperativa realiza atividades com mulheres cooperadas há 27 anos. A coordenadora do Programa Mulheres Cooperativistas na Cravil, Doriane Heckmamn Munzfeld, afirma que a cooperativa decidiu participar do programa porque reconhece a importância e o diferencial das mulheres no cooperativismo. "As mulheres são proativas e, por isso, nosso intuito é deixá-las ainda mais preparadas, realizadas e felizes para concretizarem seus sonhos e seguirem adiante", enfatiza.
Fonte: Assessoria de Comunicação Interna do Sistema OCESC
MARCOS A. BEDIN
Registro de jornalista profissional MTE SC-00085-JP
Matrícula SJPSC 0172
MB Comunicação Empresarial/Organizacional
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