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QUANDO VEREADOR AJUDOU CRIAR A LEI ORGÂNICA

DURIGON TRANSFORMOU UM DOS LIXÕES DA CIDADE EM CONJUNTO HABITACIONAL


DEVIDO UMA GESTÃO DE GOVERNO DE TRABALHO, OURO FOI RECONHECIDO COMO MUNICÍPIO EMPREENDEDOR DE SANTA CATARINA E O EX-CHEFE DO EXECUTIVO RECEBEU O TÍTULO DE PREFEITO AMBIENTALISTA

A verdadeira imprensa jamais pode ser a notícia, e sim, sua missão é informar bem a sociedade. Levando em conta esse profissionalismo, estamos desta vez entrevistando o ex-prefeito do município de Ouro por dois mandatos consecutivos, Sérgio Durigon. O entrevistado é professor de educação física há exatos 30 anos, atuando como funcionário público estadual, sendo que iniciou suas atividades no Distrito de Alto Alegre, município de Capinzal, depois assumiu a chefia de educação física e coordenação Regional de Educação em Joaçaba.
Com o passar do tempo, Durigon voltou para Capinzal, desta vez exercendo a profissão na cidade alta, no bairro São Cristóvão. No segmento educacional assumiu a direção da Escola de Educação Básica Prefeito Silvio Santos, no município de Ouro. Atualmente, é professor efetivo da renomada Escola de Educação Básica Mater Dolorum.
Durigon é natural do município de Ouro, nascido na localidade de Linha Carmelinda. Com cinco anos de idade a família passou a residir na cidade de Capinzal, à Rua Presidente Nereu Ramos, ocorrida em 31 de março de 1964, sendo o Dia da Revolução.
Na política Durigon exerceu o cargo de vereador no período de 1989 a 1992 e prefeito de 1997 a 2004. A principal prestação de serviços para o município de Ouro quando atuou de vereador, acredita serem tantas, porém, destaca dentre todas a elaboração da Lei Orgânica do Município, sendo eleito presidente da mesma, dividindo a responsabilidade com os demais colegas edis daquela gestão.
O que levou Durigon a se candidatar Prefeito no município de Ouro, é que desde muito jovem sempre se envolveu nas questões comunitárias, essa participação lhe fez acreditar que poderia e teria condições de oferecer e proporcionar melhores condições de vida a comunidade na qual conhecia a realidade. Percebendo que havia por parte de pessoas apoio e muitas solicitações, acreditou que esse projeto poderia dar certo, e já filiado nas fileiras do PDS, naquele período o partido lhe deu a oportunidade, sendo Durigon muito bem sucedido por duas vezes, onde se mantém fiel até hoje no atual PP. A reeleição de Durigon como prefeito, para ele se deve a muito trabalho e organização de uma equipe que queria ser vencedora e fazendo a diferença, para tanto, fizeram valer um Governo de Trabalho.
Os melhores projetos realizados em seu governo, para Durigon foram muitos, priorizou a saúde, a habitação, o social, a educação e a infraestrutora pavimentando mais de 30 ruas - todas com tubulações, aquisição e troca de 80% do parque de máquinas, no sentido de visar e proporcionar melhorias para as pessoas, consequentemente, conseguiu projetar o Município para todo o Brasil. O que mais chamou a atenção foi a construção de uma Usina de Reciclagem - compostagem e destino final do lixo, implantada na Coxilha Seca, inclusive, plantaram grande variedade de árvores. Durigon na época transformou um dos lixões da cidade em conjunto habitacional, sendo hoje o loteamento Kleinübing: uma feliz realidade.
O TEMPO – um jornal de fato: Como era governar um município com pouca arrecadação e criatividade que tinha de ter para poder realizar ações? DURIGON - Muito difícil não só pela pouca arrecadação, mas uma série de consequências negativas que o Município passava naquele momento, no entanto, sabíamos as formas e as fontes de buscar recursos em Brasília e Florianópolis. Com a integração da equipe gestora da minha Administração fomos campeões em Santa Catarina na busca e liberação de recursos naquele período.
O TEMPO: Como foi possível e o que diria sobre os títulos que recebeu como Prefeito Ambientalista e outros mais? DURIGON - Foi muito gratificante, com uma pequena usina de reciclagem de lixo, numa emenda do hoje senador Paulo Bauer, levando em conta a seriedade da equipe gestora, apoio de Rodolfo Zenere (da Fatma) e muito empenho dos grupos de idosos que passavam nas casas para orientar as famílias de como separar o lixo, nós conseguimos uma conquista marcante para nossa terra, e fomos o primeiro Município de Santa Catarina a conquistar tão honroso titulo. Titulo: Município Empreendedor de Santa Catarina, representar nossa gente em São Paulo, Brasília, Florianópolis e em outras capitais foi muito importante, mostrando que com Gestão competente e sustentabilidade, tendo objetivos claros se alcança situações muito privilegiadas que muitas vezes nem o poder econômico nos tira, para tanto, agi com competência no trabalho e fiz valer a criatividade, pois essas foram às bases para a conquistarmos esses prêmios. Temos outras premiações importantes, mas quero destacar somente as duas.
Quando exerceu a função de presidente da Associação dos Municípios do Meio Oeste Catarinense (AMMOC), considera como mais importante trabalho a reformulação da logomarca que estava ultrapassada, sendo que contribuiu por dar um novo visual a entidade, implantando no seu mandato de governo de Santa Catarina, na sede da Ammoc, já que o governador da época Esperidião Amim descentralizava por uma semana em cada região sua governança, ainda criou o Consórcio de Saúde em Herval d’Oeste onde teve o privilégio de ser presidente.
Para uns capinzalenses Durigon era dono da Ponte Pênsil Padre Mathias Michellizza, pois deu o nome para este monumento histórico de Capinzal. Já Durigon acredita que o monumento é das duas cidades. “Não fui eu que dei o nome, e sim, era uma jogada de marketing, sendo uma homenagem dos ourenses depois de uma pesquisa realizada, num reconhecimento ao engenheiro que orientou toda a construção da ponte pênsil, unindo os dois municípios, inclusive, o Padre Mathias tem outras obras importantes na região”, assim esclareceu o fato Durigon.
O TEMPO: Certos ourenses lhe crucificam por ter dado apoio ao PT no último pleito eleitoral municipal, então qual é a sua argumentação? DURIGON - Eu apenas acompanhei a decisão da convenção municipal do PP, porém, a decisão naquele momento, com muita lisura e transparência foi essa, eu sou democrático, para tanto, aceitei, como apoiei também em outras eleições o próprio PMDB que sempre foi adversário em Ouro.
O TEMPO: No seu segundo mandato tinha Pastore como vice-prefeito, o qual foi seu sucessor, portanto, como analisa o mandato do mesmo? DURIGON - Todos sabem o quanto trabalhamos para que ele fosse eleito prefeito, mas não acompanhei absolutamente, em nenhum momento, o mandato dele, o que me impossibilita de falar precisamente acerca do assunto.
O TEMPO: O que aconteceu que hoje Durigon e Pastore são adversários políticos, podendo ser considerados até inimigos? Qual é sua visão sobre o assunto? DURIGON - Não tenho inimigos, o que tenho são adversários políticos, o que esta em jogo são ideias, projetos e propostas, portanto, se pleiteio a posição de prefeito é por que acredito nos meus ideais.
Segundo Durigon é candidato a prefeito, pois seu nome esta à disposição do PP, se não passar na convenção, pretende continuar democrático e então passar a apoiar o outro nome dentro do partido. “Estou para servir o Município”, assim Durigon definiu sua participação na política ourense.
O TEMPO: Como analisa a saída de Riquetti do partido, o qual permaneceu aliado por mais de três décadas e agora está sem partido? DURIGON - O professor Euclides já explicou as razões da sua saída não só pela imprensa como em oficio encaminhado para a presidência do partido, nós respeitamos a decisão, conversamos pessoalmente sobre isso, foi um colaborador quando exerci o mandato de prefeito.
O TEMPO: Já que foi vereador, como enxerga o PP dentro da Câmara Municipal? DURIGON - O Vereador Progressista é alguém que conhece as diretrizes do partido, mas possui autonomia no exercer o seu mandato, e isso, é o que caracteriza as participações do PP no cenário político em suas diversas instâncias, e o mesmo ocorre na Câmara Municipal.
Nas considerações finais, Durigon foi perguntado sobre o que acha da política no bom e mau sentido da palavra, inclusive, os rumos que toma o PP no Município. Ele assim respondeu: A política dentro de nosso regime de governo é a força que faz valer o pensamento democrático, na pólis (cidade) toda manifestação em prol da comunidade deve ser respeitada e este é o ideal nobre da política, quanto à má política me sirvo dela apenas como aparato para minhas criticas, pois não compactuo com a mesma. Quanto aos atuais rumos do PP, acredito em novos tempos, onde ressaltamos os valores sempre defendidos por esse partido.

Presidente do Partido Progressista – PP do município de Ouro, Sérgio Durigon priorizou em seu governo a saúde, a habitação, o social, a educação e a infraestrutura, enfim, projetou o Município para todo o Brasil.

Esperidião Amin Helou Filho, no município de Joaçaba, mês de julho de 2011, sendo ele advogado, professor Universitário e Administrador, terceira vez eleito deputado federal, também foi governador, senador e prefeito de Florianópolis. Essas são algumas das funções que ocupou dentre tantas outras mais. Amin tem uma biografia invejável, o qual tem muito para dar em termos políticos e sociais dentro de Santa Catarina e também em nível de país. Durigon ao lado esquerdo de Amin.
 

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