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VOLTANDO NO TEMPO O livro “Maria Fumaça uma Volta ao Passado”

O livro “Maria Fumaça uma Volta ao Passado”, de autoria de Paulo Eliseu Santos, sobre a estrada de ferro sul do Brasil foi de muita importância para o povoado do Vale do Rio do Peixe.
Fatos Históricos
Quarto Capítulo
1. Minha primeira viagem de trem
Meu primeiro passeio de trem a longa distância aconteceu no ano de 1954, com a idade de nove anos.
Estava contente com o acontecimento e iria viajar com minha mãe, tia e primo. O nosso destino seria Campinas, mas ficou decidido que iríamos de trem até Curitiba, e daí até Campinas (SP) de ônibus.
O dia do embarque chegou e estávamos aguardando a chegada do trem internacional, que viria de Marcelino Ramos; aguardamos acomodados nos bancos da Estação Ferroviária.
Embora com apenas nove anos, memorizei alguns episódios interessantes dessa primeira viagem.
O primeiro, foi quando o trem apitou na curva próximo ao Frigorifico que pertencia a Indústria Reunidas Ouro S/A.
Após esse apito não demorou muito para o trem chegar na Estação de Capinzal. O fiscal ferroviário, que tinha a responsabilidade de cuidar do embarque e desembarque, estava atento às suas tarefas. Perto dele, estava o responsável pela administração dessa estação férrea, que com muita atenção acompanhava tudo.
Poucos passageiros embarcaram nesse trem. Com todos acomodados em seus devidos lugares, não demorou para a partida rumo a Curitiba.
O segundo momento dessa viagem, é que tínhamos reservado um lugar no vagão leito para quatro pessoas; como já descrito, o normal era para quatro pessoas da mesma família. No nosso caso, tivemos que ficar na primeira classe até a Estação de Videira, onde seria desocupado pelo cidadão que se alojava no quarto leito. Foi uma viagem longa para mim, até Videira, mas embora sendo um menino inquieto, o primo Leonardo soube me acalmar, contando estórias infantis, o que me deixou mais tranquilo, até chegarmos em Videira. Nessa localidade, o passageiro desembarcou, e nós quatro conseguimos nos acomodar no vagão leito.
Passamos por diversas estações, até chegarmos em União da Vitória / Porto União. A partir daí, adentramos no Estado do Paraná e continuamos a viagem até Curitiba (PR). Na capital paranaense fomos muito bem recepcionados por nossos parentes e pousamos na casa deles, antes de continuar a viagem que seria de trem, mas acabou sendo de ônibus. Em Campinas, nosso destini, ficamos alguns dias, para a consulta com oftalmologista.
Obs: Na próxima edição, Quarto Capítulo, Passeio ferroviário socioeducacional.
ATENÇÃO - Deixe registrado o passado nas páginas de O TEMPO jornal de fato, o que poderá ser visto também na posteridade, para tanto, mande foto e as informações.
Aldo Azevedo / jornalista
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