Vereadores se destacam na Palavra Livre com discursos firmes de elogios e cobranças à gestão

O TEMPO jornal de fato, na sessão plenária ordinária da Câmara de Vereadores de Capinzal, segunda-feira, 16 de junho, registrou a Palavra Livre, em que foram destaques os seguintes Parlamentares:

Kelvis Borges - Expressou preocupação com os problemas recorrentes no atendimento hospitalar em Capinzal, especialmente quanto à demora no atendimento de urgência e emergência. Ele afirma que já apresentou sugestões ao prefeito e defende que a responsabilidade atual pela saúde é dos municípios.

Destaca o esforço anterior da Câmara para ajudar o hospital, cobrando melhorias e participando das decisões. Ressalta a importância da nova UTI Móvel para agilizar os atendimentos e cobra o compromisso dos oito vereadores em fiscalizar seu uso.

Junior Muller - Criticou a jornada de trabalho de alguns médicos que atendem poucos pacientes, defendendo que sigam o mesmo horário dos demais servidores.

JAIR Pedro Toaldo - Comentou que a população tem madrugado para conseguir atendimento e cobra que promessas de campanha sejam cumpridas com urgência. Por fim, reitera que seguirá cobrando soluções para melhorar a saúde no município.

Rafael Edgar Tonial - Recuo das Margens -  destacou que a alteração na Lei nº 278 permitirá que moradores e proprietários realizem reformas ou melhorias em áreas específicas, desde que sigam critérios técnicos da engenharia municipal. O projeto, aguardado há anos, recebeu apoio do Legislativo e passou por análise conjunta com o setor jurídico, garantindo segurança jurídica. A mudança deve acelerar processos e contribuir para o desenvolvimento urbano de Capinzal, beneficiando diretamente a população.

Junior Muller - fala referente à carga horária dos médicos:

Foi ressaltado que é necessário revisar com mais rigor a forma como os médicos cumprem sua carga horária, comparando com a jornada dos demais servidores públicos, que seguem horários fixos (das 8h às 12h e das 13h30 às 18h). A fala questiona por que médicos não seguem a mesma lógica e por que atendem poucas fichas mesmo com alta demanda. O argumento é que, sendo bem remunerados, deveriam ter maior comprometimento e produtividade no atendimento, visto que muitos pacientes procuram o serviço para necessidades básicas, como adquirir medicação ou conseguir atestado. A proposta é buscar soluções para melhorar a eficiência e ampliar o número de atendimentos, com mais organização e fiscalização.

Jair Pedro Toaldo - fala sobre filas e atendimento na saúde em 2024 e 2025):

O relato critica a situação da saúde no município, especialmente as longas filas formadas desde as 5h30 da manhã em frente às unidades de atendimento, com pessoas expostas ao tempo. Apesar das promessas de campanha por mudança e fim das filas, o problema persiste. Há ainda queixas sobre falhas no sistema, como telefones que não funcionam e dificuldades para agendar atendimentos. O vereador reconhece que melhorias são necessárias e acredita que, com esforço e acompanhamento, a situação pode avançar. Ele sugere que se registre a realidade atual por vídeo, como forma de cobrar providências e mostrar à população o andamento das mudanças prometidas.

Dalva      Luiza Dalcortivo - O discurso reconhece que nem tudo o que se promete é fácil de cumprir, especialmente na área da saúde, e que os avanços demandam tempo e organização. Após seis meses de gestão, há consciência de que ainda há muito a melhorar. Ressalta-se a importância da colaboração de todos para buscar soluções e melhorar o atendimento. Também há críticas quanto à carga horária dos médicos e à necessidade de garantir que todos recebam atendimento de forma justa e eficiente.

Aldo Azevedo / jornalista

Foto legenda:         O TEMPO jornal de fato registrando a sessão plenária ordinária da Câmara de Vereadores de        Capinzal.

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