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O TEMPO jornal de fato

É BOM SABER

Evangelho e alegria

Grande injustiça comete quem afirma encontrar no Evangelho a religião da tristeza e da amargura.

Foram os costumes, ao longo dos séculos, que impregnaram as páginas de luz com nuvens sombrias, etiquetas de culto exterior e o peso desproporcional da culpa sobre os ombros dos adeptos.

Foram os homens que criaram rituais, idolatrias e práticas exteriores, a partir dos seus vícios, interesses e sombras.

O Cristianismo, em sua essência, é a revelação da profunda alegria do céu entre as sombras da Terra.

Recordemos que a vinda do Mestre é precedida pela visitação de anjos, que nada mais são do que Espíritos de luz.

Maria, jubilosa, conversa com o mensageiro divino que a esclarece sobre a chegada do Embaixador Celestial.

Nasce Jesus na manjedoura humilde, que se deslumbra ao clarão de inesperada estrela.

Nasce em meio à alegria de alguns animais, de uma natureza que cantava a emoção de sua chegada.

Tratadores rústicos são chamados por um emissário espiritual, repentinamente materializado à frente deles, declarando-se portador das "notícias de grande alegria" para todo o povo.

No mesmo instante, vozes cristalinas entoam cânticos na altura, glorificando o Criador e exaltando a paz e a boa vontade entre os homens.

Começam a reinar o contentamento e a esperança...

Quando o Mestre inicia o Seu apostolado, Ele o faz numa festa nupcial, assinalando as alegrias da família.

Sabendo das limitações de qualquer templo de pedra, o Senhor principia as Suas pregações à beira de um lago, em pleno santuário da natureza.

Multidões lhe ouvem a voz balsamizante.

Doentes e aleijados ficam tocados de infinitas consolações.

Pobres e aflitos entreveem novos horizontes no futuro.

Mulheres e crianças acompanham aquele Rabi, alegremente.

O apostolado da Boa Nova se apresenta no clima da alegria perfeita.

Mesmo no instante doloroso das lágrimas da cruz, o Senhor Jesus faz que flua o manancial da vida vitoriosa para o mundo inteiro, com o sol da ressurreição a irradiar-se para a Humanidade.

Diante de tudo isso, como não associar o Evangelho a uma proposta de alegria em nossos dias?

Como não iniciar uma prece sorrindo, mesmo que seja um sorriso interior?

Somos pouco, perto do que podemos ser, é certo.

O mal ainda assusta, tomando espaço em nosso coração.

Entretanto, o Evangelho de Jesus é um convite constante à alegria, uma mensagem diária dizendo:

É possível fazer diferente! É possível ser mais! É possível deixar as sombras e passar a caminhar pela luz.

A vida de quem realmente compreendeu Jesus jamais foi igual. Mudam as lentes, muda a forma de perceber tudo e também de perceber a si próprio.

O verdadeiro cristão traz uma alma alegre, pois sabe que, embora ainda pequena, será grande, um dia. E isso depende apenas dos seus esforços.

O verdadeiro cristão traz a alma segura, corajosa, pois conhece o Deus Pai de Jesus. E caminha sem medo, com desassombro nos pés e alegria no olhar.

Redação do Momento Espírita, com base no cap. 14,
do livro 
Roteiro, pelo Espírito Emmanuel, psicografia
 de Francisco Cândido Xavier, ed. FEB.
Em 25.6.2025

 

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