Governo do Estado assume gestão do Hospital Ruth Cardoso em Balneário Camboriú |
Pela Professora Evani M. L. Riffel
Caro leitor/a, cabe aqui uma introdução do tema “Histórias da Terra”, narrando e recontando histórias de nossa querida Terra Capinzal nos tempos de dantes, em capítulos e curiosos.
Em epítome, Distrito de Rio Capinzalsua colonização, velhos usos e costumes; livro escrito pelo memorável advogado, escritor e historiador Vitor Almeida, nato capinzalense. Livro este que abro para releitura de textos que remetem a formação cultural da nossa querida terra de Capinzal onde as contribuições vem desde os tempos de Campo Bonito tempo em que nossa Terra Capinzal era mata densa, passagem de tropeiros e morada de indígenas.
Vitória, vitória... Lá vem outra história!
Velhos Usos e Costumes: Em pauta “O MUTIRÃO”
Caro Leitor/a, MUTIRÃO segundo o dicionário de Língua Portuguesa significa mobilização coletiva para realizar uma tarefa, geralmente com ajuda mútua gratuita em benefício de um grupo.
Em citando velhos usos e costumes da Villa Rio Capinzal, o conceito nos remete a antiga prática de trabalho conjunto de forma colaborativa nas comunidades rurais. Comum em atividades de plantio, limpa, colheita e armazenamento de cereais. Também praticar auxílio conjunto para construir uma casa, um silo, uma cerca, um chiqueiro, estrebaria, galinheiro. A mão dos vizinhos em puxirão para abater um boi, um porco de carona, e produzir os derivados para consumo próprio como: banha, salame, charque, carne, sebo, sabão das miudezas, morcelas ou morcilhas, aquele torresminho crocante com pão misturado acompanhado da chimier de cana e da nata fresca com requeijão, sorvidos do leite gordo da vaca leiteira.
Ah, delíciosas iguarias... Lá da roça!!!...
Puxirão era um termo usado como sinônimo de mutirão.
-Mas o trabalho conjunto era recompensado sim, com farto almoço oferecido pelo dono da propriedade onde acontecia o mutirão.
E, quando findava o puxirão todos seguiam para casa e voltavam para comemorar com um arrasta-pé acompanhado de boa música e muita alegria. Dizem que os festejos varavam a noite e retomavam os ânimos do pessoal para o próximo mutirão!
Esse arraigado costume logo foi bem aceito e praticado pelos imigrantes italianos que chegavam para a colonização. O costume em pequenas propriedades reunia de 15 a 50 pessoas para o trabalho colaborativo, representado por vizinhos, amigos e parentes. Considerado modesto mutirão em número de trabalhadores comparado com o relato abaixo...
“...Festejos noturnos para comemorar a conclusão de mutirão realizado por até 300 pessoas ocorriam inúmeras vezes na comunidade do Avaí, (Terras do Distrito de Rio Capinzal), liderado por João Ricardo da Silva (colonizador), e seus filhos Júlio e José da Silva, conforme consta no relato histórico do saudoso Vitor Almeida.
-Que pena... com o passar do tempo essa força viva de cooperação foi se perdendo entre a classe de agricultores...
E... as potentes máquinas agrícolas na atualidade realizam verdadeiros mutirões mecanizados no plantio, na colheita e armazenamento...
“-Agro é tech, Agro é Pop, Agro é tudo. ”
... Pés no século XXI!
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