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O TEMPO jornal de fato

Aprenda com as telas – “A vida secreta de Ibelin”

Prof. Evandro Ricardo Guindani Universidade Federal do Pampa - Unipampa

Vivemos um tempo em que as pessoas ficam muito tempo nas telas do celular. Não podemos demonizar e achar que tudo isso faz mal, sempre tem os dois lados. O problema é quando esse mundo das telas alimenta a superficialidade aliada ao prazer compulsivo, ou seja, as pessoas vao passando um video curto atras do outro, durante horas...Não reflete sobre o que está vendo e tampouco se detem muito tempo na mesma postagem ou vídeo. Isso até causa prejuizos ao cérebro, conforme matéria publicada pelo Portal “O Globo”, em 17/7/2025, com o seguinte título: “Processamento de informação mais lento, fadiga mental e decisões menos eficientes: vício em vídeos curtos modifica cérebro das pessoas, diz estudo”. Segundo a matéria, “esse formato (de vídeos curtos) foi projetado para ser viciante, prendendo nossa atenção nos primeiros segundos, ou perdendo-a para sempre, como explica o psicólogo americano Mark Travers, formado pela Cornell University e pela University of Colorado, em artigo na revista Forbes”.

Prosseguindo, a matéria aponta que “em 2024, a Oxford University Press nomeou “brain rot” (deterioração cerebral) como a Palavra do Ano, popularizada pela Geração Z para descrever a névoa mental e o declínio cognitivo associados à rolagem infinita. Especialistas alertam que esse hábito está alterando o funcionamento do cérebro, reduzindo o foco, enfraquecendo a memória e prejudicando a tomada de decisões.”

Diante disso, o que precisamos fazer, abandonar as telas? Não! Mas podemos utilizá-la para aprendizagem, nos detendo em assistir filmes, documentários. Um documentário muito interessante que aborda esse assunto sobre a relação das pessoas com o mundo virtual das telas, principalmente jogos eletrônicos, chama-se: “A extraordinária vida de Ibelin”. O documentário de 2024 fala sobre o jogador norueguês de World of Warcraft, Mats Steen. Após a morte de Mats aos 25 anos, seus pais descobrem que ele mantinha uma vida virtual ativa e uma comunidade de amigos online, que ficaram muito afetados pela sua perda. Você encontra este documentário na Netflix.

Indico este documentário pois ele quebra paradigmas, principalmente dos pais, quando acham que se o filho estiver na frente do computador, ou no celular, ele está perdendo tempo, ele está desconectado do mundo real, está vivendo uma ilusão. Cuidado com essas conclusões precipitadas.

Além disso, estarei abordando nos próximos artigos, essas dicas de filmes e documentários para que você possa assistir em família ou também, para você professor, usar com alunos em sala de aula. Não podemos ter uma posição contrária ao universo online, mas podemos lutar para que este mundo virtual nos humanize e nos torne pessoas melhores, e não individualistas ou até mesmo ter nossa saude mental abalada!


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