Mário Motta e Topázio Neto lançam Academia LIMPE para prefeitos da FECAM |
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O prazer que gera sofrimento
Em uma sociedade hedonista e materialista, onde a construção da felicidade se faz em bases frágeis da satisfação dos prazeres, é muito grande o sofrimento gerado por essa visão distorcida da realidade.
O cotidiano demonstra que a busca insaciável do prazer constitui um tormento que aflige sem compensação. Quando se tem oportunidade de fruí-lo, constata-se que o preço pago foi muito alto e a sensação conseguida não recebeu retribuição correspondente, diz Joanna de Angelis[1]
O empenho aplicado na obtenção do prazer é diretamente proporcional à desilusão causada pela efemeridade dos momentos felizes proporcionados pela conquista.
Confunde-se facilmente prazer com felicidade. O prazer é sentimento agradável e momentâneo obtido quando se atinge uma meta ou algo. A felicidade é duradoura e profunda, proporcionada pela sensação de bem estar e paz de consciência. Às vezes, erroneamente, se busca a felicidade aumentando a cota de prazeres.
O sofrimento da impermanência, analisado pela filosofia budista, é causado pelo querer equivocado das coisas terrenas, temporárias, conforme a ilusão do prazer imediatista e enganoso, elegendo como prioridade o dispensável em detrimento do essencial. E para conquistá-lo, age segundo as tendências negativas, escravizando-se às paixões inferiores comprometendo tempo, saúde, família, amor e amizades.
Esta aventura de desfrutar determinados prazeres além das possibilidades, leva à dor, ao sofrimento e ao arrependimento tardio. A conseqüência inexorável é o desprezo à vida, a desilusão, a depressão, a saúde débil e os vícios como forma de compensação.
Criam-se, assim, sofrimentos desnecessários por encarar a vida de forma incorreta. Entre a impermanência da vida e a imortalidade da alma, deve-se buscar valores que transcendem à motivação que gera prazeres. Como assevera a mentora[2]. ?Enfrentar as vicissitudes e superar os valores indicativos de prosperidade, de prazer injustificável, eis como poupar-se ao sofrimento?.
Ninguém foge às conjunturas que constituem a vida, portanto, os prazeres que não comprometem a integridade moral e física, quando sensatamente buscados, podem servir de estímulo e equilíbrio do ser.
Viver a vida em plenitude é aproveitar ao máximo a reencarnação, adquirindo um conjunto de conquistas para o Espírito no campo da sabedoria e do altruísmo, estimulando a coragem no enfrentamento das dificuldades, somadas ao otimismo e a fé no futuro.
Centro Espírita ?Amor e Caridade? ? Rua José Zortéa, 204 ? Capinzal SC.
Palestras públicas: Segundas-feiras, a partir das 19:50 h.
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