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MEMORIAL CHAMA ATENÇÃO DE TURISTAS EM VISITA À CIDADE DAS TERMAS, REVELANDO HISTÓRIA LOCAL

Casarão mantido pela Fundação de Cultura no Centro Histórico é uma das atrações da cidade de Piratuba, aberta à visitação pública.

Por: Ernoy Mattiello - Ascom & Marketing
 
O requinte da construção colonial, evidenciada pelo mobiliário nobre, desperta curiosidade entre os prédios do Centro Histórico em Piratuba.  De arquitetura privilegiada, a edificação guardiã de um valioso acervo histórico, virou Casa da Memória e agora é atrativo turístico na cidade.  
 
O alto padrão da construção, incomum para a época revela o glamour  de um requintado projeto. A residência nostálgica, composta por dois pavimentos, recria ambientes que remetem o visitante ao passado colonial.
 
A casa que diariamente é visitada por grupos de turistas, pertenceu a um dos primeiros colonizadores da Região: Leopoldo Ko Freitag, que chegou a então Vila do Rio do Peixe na década de 1920.  Em Piratuba, o empreendedor montou uma das primeiras empresas da região, uma indústria madeireira.
 
A saga da família Ko Freitag se funde ao longe a várias outras biografias construindo um mosaico poético possível de ser relembrado logo na sala de entrada da Casa da Memória. Imagens da extração madeireira em que gigantescos carregamentos se formavam no pátio da Estação Rio do Peixe aguardando o embarque. Da ferroviária, o produto nobre partia em direção de importantes mercados nacionais e internacionais.
 
Também foi de trem que chegaram as primeiras famílias de colonizadores, descendentes de alemães, italianos e luzo brasileiros, os chamados caboclos. Até a década de 1940 grandes levas de agricultores vindos das chamadas colônias velhas na região de Montenegro no vale do Caí desembarcaram na Região do Contestado.
 
Longas viagens de trem ou até mesmo em carroças puxadas a boi. Assim seguia a vida dos desbravadores das novas terras catarinenses.  As imagens são de um tempo em que a travessia do rio do Peixe era feita à balsa.
 
Com os povos dos rincões gaúchos chegavam também as tradições culturais e o modo singular de se viver. Assim surgiram as primeiras igrejas, a fé cristã manifestada no catolicismo e luteranismo que fez nascer um modo conjunto de celebrar as boas colheitas e prosperidade rural nas festas de Kerb. 
     
As fotografias também ilustram o cotidiano regional e os primeiros passos do turismo com o descobrimento do manancial de águas termais e a criação do Balneário de Piratuba na década de 1960. 
 
Da galeria de retratos para o cenário mobiliário:  É assim que a casa ganha vida em móveis épicos originais. São acomodações como quartos e salas que evidenciam todo o requinte do período de colonização regional. Banheiros com peças importadas além de uma cozinha colonial equipada com móveis e utensílios como jogos de café e de jantar completam o conjunto.   
O casarão de lembranças também reserva espaço para a galeria histórica de prefeitos que governaram a cidade de Piratuba. Os quadros de óleo sobre tela são obras do artista plástico piratubense José Peri. 
 
As obras de arte também estão presentes em uma outra exposição. São as pinturas do artista plástico Bruno Muller, um imigrante alemão que chegou na Vila Rio do Peixe em 1914, retratam o dia a dia dos povos regionais além de belas paisagens.
 
A Casa da Memória está com visitações abertas ao público das 07h30 às 17h, com intervalo para o almoço entre 11h45 e 13h. O espaço é livre para todos os públicos e de graça, sem necessidade de agendamento prévio. 
 

 

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