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Missão internacional

  • - Diretor executivo do Sindicato das Indústrias da Carne e Derivados no Estado de santa Catarina (Sindicarne) Ricardo de Gouvêa

Sindicarne espera abrir mercado da Coreia

Abrir o mercado da Coreia do Sul para a carne suína catarinense é o objetivo da participação do diretor executivo do Sindicato das Indústrias da Carne e Derivados no Estado de santa Catarina (Sindicarne) Ricardo de Gouvêa na missão catarinense que viaja àquele País nesta quinta-feira  (7) em retorna na próxima semana.

"O papel do Sindicarne nesse processo de abertura de novos mercados é vender Santa Catarina como marca de Estado com o melhor status sanitário do país e produtos de alta qualidade", realça o dirigente. Por ter padrões de qualidade de produção reconhecidos e uma privilegiada condição sanitária, com áreas livres de febre aftosa sem vacinação, a agroindústria catarinense já está credenciada a vender proteína animal para países com políticas rígidas de importação, como Estados Unidos e Japão.

         O estágio das negociações está em um nível promissor. A Coreia do Sul já é um mercado aberto para a carne de frango do Brasil e os embarques para lá tem apresentado bom desempenho, em ritmo de crescimento, com a participação de vários Estados.

         No caso da carne suína, a negociação restringe-se, inicialmente, a Santa Catarina. Um dos pré-requisitos para exportar carne suína para a Coreia do Sul é estar livre de Aftosa sem Vacinação, status que hoje somente o território catarinense desfruta por meio de certificação junto à Organização Mundial de Saúde Animal.

         De acordo com o Sindicarne, os coreanos têm interesse em importar aves e suínos. A capacidade potencial do mercado coreano em absorver carnes de aves e suínos é grande. No caso de aves, em 2015, foram embarcadas 93,2 mil toneladas, volume 80% superior ao registrado no ano anterior. No segmento de carne suína ainda não há avaliação: após a abertura, as empresas realizarão estudo de potencial de embarques.

         O mercado coreano impõe algumas especificidades com cortes mais tradicionais para a Ásia, como pés, asas e coxas. As indústrias catarinenses estão aptas a atender as demandas sul-coreanas tanto em qualidade, quantidade e status sanitário.  "Nossas empresas adotam alta tecnologia e já atendem mercados altamente exigentes, como o Japão", mostra Gouvêa.

         A missão catarinense à Coreia buscará acelerar as próximas etapas para a abertura do mercado, o que inclui a visitação das autoridades veterinárias coreanas às indústrias catarinenses que abatem e processam suínos para habilitação de plantas específicas. Logo em seguida iniciarão efetivamente as negociações para as primeiras vendas. Não há previsão para quando podem iniciar os primeiros embarques.

         A situação cambial é outro fator decisivo para as negociações. Na avaliação do diretor do Sindicarne, "diante dos atuais custos de produção, o patamar ideal para uma boa capacidade competitiva do setor é que o dólar fique em torno de R$ 3,50.".

 

 

 

 

 

MARCOS A. BEDIN

MB Comunicação Empresarial/Organizacional

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