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Sessão do Tribunal do Júri

Réu é condenado a mais de 17 anos de prisão

      A sessão do Tribunal do Júri da Comarca de Capinzal foi realizada na Câmara Municipal de Vereadores, na quinta-feira, 13 de novembro. Foram mais de sete horas de julgamento de Claudir Teodoro da Silva, 23 anos, condenado a 17 anos e seis meses de prisão em Regime Fechado, pelo assassinato de Mônica Regina Cadore, ocorrido em 28 de setembro de 2007, sexta-feira. O conselho de sentença formado por 07 jurados, qualificou de homicídio doloso duplamente qualificado (motivo torpe e recurso que dificultou a defesa da vítima). A sentença foi lida pelo juiz Maycon Rangel Favaretto, o qual presidiu a sessão.

O advogado de defesa, Fernando Edimilson Silva, em entrevista afirmou que vai recorrer da sentença, segundo ele a sentença foi rigorosa.

A Mãe de Mônica, após sentença ficou muito emocionada e em prantos não conseguiu falar com a imprensa. O pai da Vítima, Ernesto Cadori, muito emocionado falou ao vivo com Reportagem da Rádio Barriga Verde e acredita que a justiça foi feita.

Claudir Teodoro da Silva estava detido na unidade prisional de Capinzal, desde 1º de Outubro do ano passado, e agora irá cumprir pena em Presídio.

Atuou na defesa, Fernado Edimilson Silva, na acusação Ministério Público através da promotora, Karla Bárdio Meireles Menegotto.

Atuaram como membros do conselho de Sentença: Jorge Bonamigo, Jair Bertola, Henrique Varela Paim, Sonia Durigon, Ademir Rech, Vandecir de Oliveira Luz e Edson Cassiano.

Na época do crime, Claudir Teodoro da Silva, 22 anos, residia no município de Zortéa e Mônica Regina Cadori, 19 anos, morava na cidade de Capinzal, os quais viveram juntos por oito meses, porém, há 15 dias estavam separados, ela não queria mais compromisso com o mesmo (conforme descrito na ocorrência policial). Claudir tirou a vida de Mônica surpreendendo no local de trabalho dela, utilizando um revólver calibre 32, após empreendeu fuga e se apresentou na segunda-feira, 1º de outubro de 2007.

No dia da sessão do Tribunal do Júri, as famílias da vítima e também de Claudir demonstravam claramente o sofrimento, de um lado estavam apreensivos esperando a absolvição ou uma condena mínima, e os familiares de Mônica queriam justiça. Apesar de acharem demais a cadeia para o réu (advogado e família), com o passar do tempo sairá para a liberdade, já a vítima da violência para essa não tem volta e nem terá uma segunda chanse de conviver entre os simples mortais.    

 

Juiz Maycon lendo a sentença.

 

Advogado concedendo entrevista e no detalhe Claudir.

 

Cidadãos acompanhando a sessão do Tribunal do Júri.

 

 

 

 

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