VOLTANDO NO TEMPO O livro “Maria Fumaça uma Volta ao Passado”, de autoria de Paulo Eliseu Santos, sobre a estrada de ferro sul do Brasil foi de muita importância para o povoado do Vale do Rio do Peixe.

O livro “Maria Fumaça uma Volta ao Passado”, de autoria de Paulo Eliseu Santos, sobre a estrada de ferro sul do Brasil foi de muita importância para o povoado do Vale do Rio do Peixe.
Conclusão
Visão positiva
Com a chegada da estrada de ferro na região sul do Brasil, surgem as estações e nas suas proximidades, começam a ser edificadas casas de madeira, para os trabalhadores dessa obra de engenharia.
Na medida que o trabalho adentrava o Vale do Rio do Peixe, começa a vinda de imigrantes e descendentes desses, de origem italiana, alemã e tirolesa, para essa região e para o início do extremo oeste catarinense, que não fica distante da estrada de ferro. Começa dessa maneira a colonização, mas para isso, a Brazil Railway contrata empresas colonizadoras para essas microrregiões no Estado de Santa Catarina. Os que vieram em grande quantidade foram colonos advindos do Rio Grande do Sul, principalmente das colônias localizadas na serra Gaúcha. Destacaram-se Caxias do Sul, Bento Gonçalves, Garibaldi, Montenegro, Antônio Prado, São Leopoldo (alemães) e muitos outros locais do Rio Grande do Sul.
Os colonizadores italianos se estabeleceram em Caçador, Videira, Joaçaba, Capinzal, Campos Novos. Os imigrantes de origem alemã também foram para os locais citados e grande parte deles se estabelecerem no Vale do Rio do Peixe, em Piratuba e imediações.
Os anos passaram, muitas estações prosperaram por longo tempo, enquanto a ferrovia estava ativa.
Junto com a colonização surgiram serrarias e com elas, empregos, ajudando dessa forma que houvesse certa estabilidade econômica e social na região em questão. Possibilitou uma atividade pecuária na região. A agricultura também se desenvolveu, possibilitando que essa área se torna-se produtiva.
Com esse meio vieram novos moradores para a região, impulsionando a economia com o surgimento em muitas vilas da próximas da Estação Ferroviária, de hotéis para alojar os viajantes do trem. Surgem muitas casas comerciais, cresce a exportação de madeira e de produtos agrícolas, que eram embarcados nos vagões de trem, com destinos a maiores centros, como exemplo a capital de São Paulo e outros municípios inseridos nesse riquíssimo Estado.
No Estado do Paranã o trilho de ferro levava a produção de café, que em determinada época da História do Brasil, foi a maior riqueza econômica . essas vias de ferro eram próximas as plantações de café. Além do café tinha grande produção de trigo no Rio Grande do Sul, a qual era levada para os Estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Espírito Santo.
O gado bovino também era levado em vagões para determinadas localidades, pois era mais rápido e seguro de conduzir, do que por terra. O mesmo destino tinha os produtos suínos industrializados, com grande venda nos Estados de São Paulo, Rio de Janeiro e outros.
Próxima edição, lado negativo.
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Aldo Azevedo / jornalista
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