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A EFICÁCIA DO VOTO, NÃO DAS NORMAS PROF. DR. ADELCIO MACHADO DOS SANTOS

PROF. DR. ADELCIO MACHADO DOS SANTOS Jornalista (MT/SC 4155

Amiúde, a democracia consiste em sistema político mais justo e equitativo, baseado no princípio da soberania popular e na participação ativa dos cidadãos na tomada de decisões. No entanto, a eficácia desse sistema não está apenas na existência de normas e instituições democráticas, mas sim na maneira como esses princípios são exercidos pelos cidadãos, principalmente através do ato de votar.

De ouro vértice, as normas democráticas, como a separação dos poderes, o respeito aos direitos humanos e o Estado de direito, são fundamentais para garantir a estabilidade e a justiça em uma sociedade. No entanto, por si só, essas normas não são suficientes para manter uma democracia saudável. Se os cidadãos não exercerem seu direito de voto de forma criteriosa e informada, as normas podem se tornar vazias e ineficazes.

Destarte, o voto é a essência da democracia representativa, onde os cidadãos elegem seus representantes para tomar decisões em seu nome. No entanto, a qualidade da democracia depende da qualidade dos votos emitidos. Um voto criterioso é aquele baseado no conhecimento sobre os candidatos, suas propostas, e o impacto de suas políticas na sociedade. É o voto que leva em consideração não apenas interesses pessoais imediatos, mas também o bem comum e os valores democráticos.

Quando os eleitores votam de forma criteriosa, estão exercendo sua responsabilidade cívica de maneira consciente e informada. Eles estão contribuindo para a manutenção e fortalecimento das instituições democráticas, garantindo que os representantes eleitos estejam verdadeiramente alinhados com a vontade e os interesses do povo.

Em contrapartida, quando o voto é exercido de forma indiscriminada, baseada em impulsos emocionais, desinformação ou interesses egoístas, a democracia fica comprometida. Candidatos inadequados podem ser eleitos, políticas prejudiciais podem ser executados e os valores democráticos podem ser minados. Por conseguinte, configura-se fundamental reconhecer que a democracia depende mais do exercício criterioso do voto do que apenas das normas e instituições democráticas.

Em suma, as normas fornecem o arcabouço jurídico e institucional para o funcionamento do sistema democrático, mas é o voto criterioso dos cidadãos que outorga vida a essas normas e assegura que a democracia permaneça vibrante e resiliente ao longo do tempo. Investir na educação cívica, na promoção do debate público e na transparência do processo eleitoral são formas de fortalecer o exercício do voto e, por corolário, a própria democracia.

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