Pela Professora Evani M. L. Riffel
Caro leitor/a, cabe aqui uma introdução do tema “Histórias da Terra”, narrando e recontando histórias de nossa querida Terra Capinzal nos tempos de dantes, em capítulos e curiosos.
Em epítome, Distrito de Rio Capinzalsua colonização, velhos usos e costumes; livro escrito pelo memorável advogado, escritor e historiador Vitor Almeida, nato capinzalense. Livro este que abro para releitura de textos que remetem a formação cultural da nossa querida terra de Capinzal. As contribuições vêm desde os tempos de Campo Bonito. Tempo em que nossa Terra era mata densa, passagem de tropeiros e morada de indígenas.
Vitória, vitória... lá vem a história... A saudar a cultura e memórias...da Terra!!!
As Abelhas e o Doce Mel
Pela Professora Evani M. L. Riffel
Era uma vez...
... A história do mel, da sua produção por nossas amigas naturais – as abelhas - do aproveitamento alimentar e outros, é muito antiga, remonta à 8.000 anos atrás. No antigo Egito já era usado na medicina e em rituais religiosos.
Em meados do século XIX, em Rio Capinzal, sobre abelhas e produção do mel...
... Os antigos fazendeiros e moradores de Rio Capinzal tinham entre eles pessoas versadas em extração de mel. Nos primeiros tempos as abelhas produziam na própria mata em troncos de árvores, tocos caídos. Um grupo de entendidos no assunto ia para a mata munido de ferramentas próprias para extrair o mel, produto que não faltava na despensa dos estancieiros. Como costume da época o encarregado de “melar” ou seja furar o abelheiro enchia os vasilhames e depois retirava os favos que eram espremidos jorrando o doce mel. A cera de abelha tinha serventia na produção de velas caseiras e também servia para tapume e vedação de pequenos espaços.
A chegada do colonizador italiano em terras de Rio Capinzal, entre o século XIX E XX, trouxe a técnica de acondicionar as abelhas em caixas e trazer para fora da mata, sendo fixadas em pedras e taipas relativamente próximas das propriedades rurais.
O sabor do mel produzido depende da época e da espécie da flor visitada pelas abelhas melíferas, onde retiram o néctar e espalham o pólen, seja mel de flor de eucalipto, de vassourinha do campo, maria-mole e outras.
O mel foi um produto largamente comercializado desde os tempos passados na localidade de Rio Capinzal e outras localidades e municípios vizinhos.
Conta o historiador, que foi a partir de 1910, que o mel passou a ser comercializado para os centros consumidores maiores através dos trilhos do trem. Sendo que historicamente foi um comércio promissor gerando rentabilidade para a nossa terra e saúde para seus consumidores e...
...viva, viva o doce mel e nossas amigas abelhas polinizadoras e mensageiras de vida!!!!.. E essenciais!!!
Referência: Distrito de Rio Capinzal – Sua Colonização Velhos Usos e Costumes/Vitor Almeida: Kaygangue, 2005. P.211
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