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O TEMPO jornal de fato

UMA REFLEXÃO SOBRE O ALÉM TÚMULO!

Professor Me. Ciro José Toaldo

Estamos próximos ao dia de ‘finados’, nada melhor para essa data e utilizá-la para refletir com profundidade o significado do que seja o ‘além túmulo’. Aliás, sabemos que na atualidade, muitos, ainda em vida fazem seu pedido para que seus corpos serem cremados. Teria alguma profanação em se executar tal solicitação?

Antes de tudo, especialmente quando relacionamos o termo “morte”, devemos meditar a respeito de nossa existência. Como estamos utilizando este tempo precioso que Deus nos concede para vivermos neste mundo, junto daqueles que amamos? Buscamos em cada dia evoluir e preparar-se para a continuidade da vida espiritual, além do túmulo?

Jesus, o modelo de ser humano mais perfeito, com a perfeição moral à qual toda a humanidade pode aspirar, foi um Ser de grande evolução e um Espírito de extrema luz, que pode garantir que nossa preocupação deve ir além da vida material e corpórea e, portanto, deve-se ter a meta maior que é a conquista do ‘reino dos céus’. Essa foi a sua grande missão, enquanto esteve neste mundo.

Portanto, quem crê no Evangelho de Jesus, precisa reconhecer que nosso processo evolutivo continua depois do sepulcro. E, como afirma Francisco Xavier, em seu livro Caminho, verdade e vida, página 152: “Quem, desse modo, atravessará o portal da morte para cair em ociosidade incompreensível? Somos almas em função de aperfeiçoamento, e, além do túmulo, encontramos a continuação do esforço e da vida”.

Que espetáculo é saber que nem tudo termina na dimensão da vida corpórea, continuaremos as nossas atividades e reparações na dimensão da vida espiritual. Essa foi a certeza dada por Jesus em sua trajetória. Assim sendo, não foque a vida somente na matéria ou no corpo; cuide de sua saúde, pois o equilíbrio é necessário para viver em harmonia, e busque fazer o bem, sobretudo, esteja em paz com sua consciência e saiba fazer o bom uso do seu livre-arbítrio!

Nossos cemitérios são campos que levam a reflexões. Afinal, relações afetivas, convívio e tantas espécies de comportamentos vivenciados com nossos queridos, não podem ficar no esquecimento. Viver é uma arte, e preocupar-se com o legado, também é a arte dos sábios. Em meio ao mundo de aparências e ambições, mediante a ‘mera representação’, encontramos criaturas angustiadas, deprimidas e que deixam o mundo da psiquiatria em alvoroçado, pergunta-se: como encarramos a nossa existência?    

A vida além-túmulo deve não assustar, mas instigar a viver com maior intensidade e equilíbrio! Não é seguir dogmas ou ter religiosidade cega, mediante meros ritos que desviam o sentido dos ensinamentos de Jesus. Quem entende a essência do cristianismo, vive intensamente e proporciona melhoria, tanto para si mesmo, como para a humanidade.

Quando deixarmos de ter preocupação com a vida alheia, focando no nosso crescimento espiritual e na própria evolução, o mundo melhora, e nossa existência também terá mais sentido. Respondendo sobre ‘cremação’, o ponto central não é relacionado com o corpo após a morte, mas quanto a existência e atos praticados enquanto se permaneceu envolto ao mundo corpóreo. Obviamente, nossa cultura habitou-se ao sepultamento, algo milenar, por isso os ‘cemitérios’ devem ser respeitados.

Como afirma Chico Xavier, “Somos almas em função de aperfeiçoamento”, e Jesus ensina que a “morte não é o fim, mas um caminho para que o espírito tenha a vida eterna”, mas deve haver a consciência da constante busca de aprimoramento. E, uma última questão a respeito da vida além-túmulo: quanto mais forte for nossa ligação com os bens materiais e vícios terrenos, mais penoso será o momento de nosso desprendimento (do espírito do corpo). O progresso moral e a resignação irão ser facilitadores nesta passagem! 

Ótima reflexão! Até o próximo!


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