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Celesc ajuda a oportunizar desenvolvimento para Capinzal

Centrais Elétricas de Santa Catarina dá apoio cultural na Mostra Internacional de Danças promovida pela Sociedade Babados

Celesc ajuda a oportunizar desenvolvimento para Capinzal, ao usar da legislação federal: Lei Rouanet de Incentivo à Cultura  

 

O chefe da Agência da Celesc de Capinzal, Agnaldo Leal dos Santos e sua equipe de trabalho receberam a visita do diretor de Gestão Corporativa da Celesc Distribuição, André Luiz Bazzo, sexta-feira, 22 de março.

Segundo André, a sua presença em Capinzal também se deve às Centrais Elétricas de Santa Catarina, pois a             Celesc na condição de empresa estatal apoiou a Sociedade Cultural Esportiva e Recreativa Babados - SCERB de Capinzal e Ouro, sendo a 1ª Mostra Internacional de Danças, realizada no período de 21 a 23 de março, em Capinzal, no Ginásio Municipal de Esportes Prefeito Dileto Bertaiolli. A Celesc deu apoio cultural a este evento de grande magnitude, ajudando a trazer oportunidade de desenvolvimento para Capinzal. A Celesc está integrada com a comunidade e em cima desse propósito é justo usar da legislação federal, Lei Rouanet de Incentivo à Cultura (Lei nº 8.313 de 23 de dezembro de 1991), que institui politicas públicas para a cultura nacional, como o Programa Nacional de Apoio à Cultura - Pronac.

“A secretária da Educação, Cultura e Esportes de Capinzal, Seila Eliane Ribeiro apresentou um projeto da Sociedade Babados e a Celesc dentro de suas possibilidades conseguiu atender a solicitação de apoio à cultura, e por conta disto, viemos prestigiar e estar junto com nossa comunidade”, definiu André o incentivo e reconhecimento da empresa em decorrência da Lei Rouanet de Incentivo à Cultura.

André quando chega a Capinzal sempre recebe os pleitos regionais, já que o dia-a-dia não permite visitar todas as agências regionais durante as semanas, mas é aproveitada cada ocasião, a exemplo de tomar conhecimento das reivindicações de Capinzal, Joaçaba e Videira, consequentemente buscar o atendimento as aspirações naquilo que for necessário melhorar o atendimento à população. “A energia se tornou um fator de competitividade e qualidade de vida das pessoas, primando sempre por um atendimento especial”, esclareceu André às maneiras que também é tomado conhecimento dos pleitos dos municípios.

O Governo Federal já na gestão anterior, proporcionou um programa muito eficiente para a população brasileira, que foi a “Luz para todos”, no sentido de universalizar o direito de que todos devem dispor de energia elétrica, sendo que na época o governo financiou este programa e Santa Catarina foi o primeiro estado a conseguir dar cobertura na totalidade da proposta. “Qual é o nosso pleito para a Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL, já que outros estados não conseguiram atender na primeira tranche da “Luz para todos”, então que permitam Santa Catarina a usar o mesmo programa para converter as redes monofásicas em trifásicas, porque a demanda tem aumentando, até porque o produtor rural é um empreendedor por natureza, o qual tem expandido seus negócios, com isto, precisa de uma energia de melhor qualidade e porte para atendê-lo. Então, em cima disto é o nosso pleito para a região Oeste, que o programa “Luz para todos” seja convertido de monofásico para trifásico, visando a tender principalmente a nossa comunidade rural”, assim André informou sobre a intenção da Celesc.

Quanto à iluminação pública estadual, André esclareceu que todo o serviço dos 295 municípios catarinenses, hoje são de autonomia da gestão administrativa e técnica das Prefeituras. A Celesc passou esses serviços, pois as Centrais Elétricas apenas arrecada a Contribuição para o Custeio da Iluminação Pública na fatura de energia elétrica e trabalha como um substituto de tributário (por analogia), e ela recebe a Cosip e repassa aos municípios na integralidade, tanto a receita como eventualmente algumas despesas geradas, mas toda a gestão e contratação é feita pelas Prefeituras, sendo que a Celesc não tem mais autonomia para interferir, afinal ela só regula o assunto, porém, não atua mais sobre essa especificidade.      

A Celesc como todas as distribuidoras de energia elétrica do Brasil, tem passado por um momento difícil, pois o Governo Federal tem uma dificuldade muito grande em fazer reformas estruturais no país. Então o ministro da Fazenda, Guido Mantega, em parceria com o Ministério de Minas e Energia, tem atuado em fazer mines reformas tributárias e fiscais. Como a presidente Dilma foi ministra de Minas e Energia, e secretária de Energia do estado do Rio Grande do Sul, procurou fazer uma política benéfica para a sociedade de redução de tarifa, tanto para o consumidor de alta tensão (industrial) quanto ao consumidor comum (residências, comércios e prestações de serviços). O setor elétrico (distribuidoras) foram muito afetadas, como redução significativa na parcela de arrecadação, mas serão compensadas na frente, a partir de agosto nas contribuições tarifárias. Outro fator impactante, demasiadamente que destaca André, algo que vem trazendo problema de fluxo de caixa a todas as distribuidoras, motivo de intervenção via Aneel e a Associação de Distribuidora do Brasil, é o despacho de energia termoelétrica. Com a seca que assolou o Brasil de agosto até novembro de 2012, os reservatórios de energia elétrica acabaram ficando muito abaixo do ponto crítico, e a Operadora Nacional de Sistema acabou autorizando o despacho de energia termoelétrica (aquela a carvão). Só que a Celesc paga em torno de 110 reais o megawatt hora de energia hidroelétrica, passou a pagar em torno de 500 a 800 reais a energia termoelétrica. Então isto afetou muito o caixa das distribuidoras, e a compensação (reposição) desses valores acaba sendo num ciclo tarifário muito adiante, no entanto, precisaria ter um certo conforto para estar suportando as despesas antecipadas, caso que não aconteceu, pois não havia uma previsibilidade do assunto.

Agora como teremos a Copa do Mundo em 2014, é prudente e o Governo Federal já fez um movimento neste sentido, que o operador continue despachando energia termoelétrica. Porque mantendo a autonomia dos reservatórios para que não se tenha um problema de energia elétrica e de suprimento de energia justamentemente num momento de Copa do Mundo, sendo um evento mundial. “A Celesc tem recebido um impacto muito forte, mas busca ferramentas de financiamento externo para poder suportar. o que se entende por momento, pois vai durar até dezembro de 2014, porém, não quer e não vai prejudicar os investimentos já programados, por conta disto vem readequando outras despesas de custeio para não ter nenhum prejuízo naquilo planejado pela empresa até 2015, pois estão seguindo com o planejamento de obras (subestações, linhas de transmissão, ampliações, novos alimentadores, transformadores, frota de veículos) e tudo aquilo que é necessário para um bom atendimento da sociedade. Existe muita confiança de que o Governo Federal vai achar uma alternativa através do Ministério da Fazenda para equilibrar financeiramente e economicamente as distribuidoras de energia do país neste momento que vai até 31 de dezembro de 2014.  

A Reportagem de O TEMPO – um jornal de fato pediu se as Centrais Elétricas de Santa Catarina têm ou não uma máquina enxuta? Assim respondeu André: A Celesc na condição de Estatal tem seus problemas históricos, pois é uma empresa de 60 anos, mas tem procurado em parceria com os empregados, também todos os acionistas, enfim, públicos e privados (governo e os fundos que participam do capital social da empresa), achar soluções e alternativas para equilibrar o custo de folha. A Celesc tinha 3.700 empregados, hoje tem 3.250 empregados, mais 400 destes sairão da empresa até junho no programa de demissão incentivada, sendo que as Centrais Elétricas de SC tem concurso aberto, com prova para 28 de abril nos cargos de eletricista, porém, técnicos já fizeram provas para as funções de contadores e economistas, mas está fazendo uma reposição moderada de mão de obra, permitindo que se possa equilibrar aquilo que a tarifa de energia proporciona como subsidio financeiro para os custeios estruturais e aquilo que efetivamente a Celesc tem de despesa. André afirma que a Celesc, hoje, caminha fortemente no sentido de equilíbrio, na meta de ter uma máquina enxuta, produtiva e eficiente. “Na linha que o Governador do Estado sempre pediu: nós queremos uma Celesc pública sim, pois é um compromisso, mas que as Centrais Elétricas se mantenham eficiente, eficaz e que preste um bom serviço para a coletividade (clientes e consumidores).

O TEMPO – um jornal de fato pediu se pode ocorrer a privatização (processo de venda de uma empresa ou instituição do setor público) da Estatal, devido certa cogitação no passado. André prontamente respondeu: “Isto está descartado, pois o governador Raimundo Colombo foi enfático na campanha eleitoral de 2010 e da mesma forma em todas as participações em que ele é solicitado para se manifestar sobre este assunto, então informa que a Celesc é a maior estatal catarinense e continuará pública, é claro, sempre com pedido para melhorar, de manter a eficiência e de ser modelo para poder atender ao padrão regulatório. Todo catarinense quer uma empresa pública sim, mas quer uma empresa que o atenda bem, quer uma empresa enxuta, quer uma empresa que não consuma demasiadamente recursos para certo meio em detrimento da área afim: os usuários beneficiados com o sistema de geração e distribuição de energia elétrica.

 

Foto legenda sobre os cargos e nomes destes funcionários das Centrais Elétricas de Santa Catarina: diretor de gestão Corporativa da Celesc Distribuição, André Luiz Bazzo; administradora da região de Videira, Tânia Farias e o chefe da Agência de Capinzal, Agnaldo Leal dos Santos.

 

 

 

 

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