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É BOM SABER...
CHICO XAVIER E O SUICÍDIO
Certa senhora procurou Chico Xavier com uma criança nos braços e lhe disse:
- Chico, meu filho nasceu surdo, mudo, cego e sem os dois braços. Agora está com uma doença nas pernas e os médicos querem amputar as duas pernas para salvar a vida dele. Há uma resposta para mim no Espiritismo?
Foi com a intervenção de Emmanuel que a resposta veio:
- Chico, explique à nossa irmã que este nosso irmão em seus braços suicidou-se nas dez últimas encarnações e pediu, antes de nascer, que lhe fossem retiradas todas as possibilidades de se matar novamente. Mas, agora que está aproximadamente com cinco anos, procura um rio, um precipício para se atirar. Avise a nossa irmã que os médicos amigos estão com a razão. As duas pernas dele vão ser amputadas, em seu próprio benefício, para que ele fique mais algum tempo na Terra, afim de que diminua a idéia do suicídio.
Extraído do livro Chico, de Francisco.
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Ao refletirmos sobre nossas vidas e principalmente ao analisarmos a vida de muitos de nossos semelhantes, em condições melhores e outros em condições menos favorecidas, como esta narrada por Chico Xavier, e se todos nós aprendemos e temos uma concepção de Deus como causa primária de todas as coisas, imutável, infinito, perfeito, justo e bom; por mais que tentemos compreende-Lo, nos seus desígnios perfeitos, o que poderíamos nós argumentar com essa mãe a respeito da situação do filho, bem como que explicação encontraríamos para essa criatura, que embora surdo, mudo e cego, tem consciência da sua condição.
Tentar justificar que Deus, muitas vezes impõe a algumas criaturas situações de sofrimento sem motivos, digamos compreensíveis em primeira instância, para que todos possam refletir, ajudar e até para provação destas criaturas, seria muito superficial, pois enquanto estamos presenciando estes sofrimentos, fica-nos confortável dizermos que Ele, Deus se vale dessas circunstâncias para chamar a nossa atenção, entretanto, pensaríamos dessa forma se fôssemos nós os envolvidos? Vamos tentar imaginarmo-nos na vivência diária desse nosso irmão, bem como dessa mãe, será que nossa “imagem” de Deus seria a mesma? Se tal situação acontecesse conosco, será que teríamos a mesma concepção de Deus como Perfeito, Justo e Bom? Se alguém tem que passar por tal situação, porque eu, Deus? Porque com os meus? Não teríamos o direito de pensar assim?
No propósito de buscarmos explicações para tais fatos, o Espiritismo oferece-nos a fé raciocinada, explicando-nos que Deus não escolhe aleatoriamente dentre as suas criaturas aquelas que serão submetidas aos sofrimentos, às expiações e explorações, nem tampouco privilegia alguns com a riqueza, a inteligência, a aptidão. Os Espíritos Superiores, através da codificação da Doutrina Espírita, por intermédio de Allan Kardec nos orientam de que Deus criou e cria a todos nós como Espíritos simples e ignorantes, dotando-nos do livre arbítrio para as nossas escolhas. A simplicidade é o nosso elo maior com o Criador e a ignorância deve ser por nós substituída pelo conhecimento, já que este o verdadeiro sentido da ignorância, ou seja, “sem o conhecimento”. A partir de nossas escolhas passamos a determinar o nosso futuro, já que estamos sujeitos à Lei de Causa e Efeito, ou Ação e Reação, conforme Jesus nos alertou: “A cada um segundo as suas obras”. Por essa razão passamos a crer que a reencarnação não é fantasiosa, e apresenta-se como a explicação mais racional para esse nosso irmão em sofrimento e também à sua mãe que acompanha-o e sofre tanto quanto ou até mais do que ele próprio.
Ao tentarmos redigir essas pequenas elucidações, apagamos, deletamos, refizemos várias vezes; como é que Deus, na sua infinita sabedoria, e principalmente conhecendo as nossas imperfeições e nossos arrastamentos inferiores (porque queira ou não a grande maioria quer fazer a coisa certa e muitas vezes não consegue, justamente por causa desses arrastamentos ao egoísmo, ao orgulho, a maledicência, por isso mesmo que o apóstolo Paulo disse: “Porque não faço o bem que quero, mas o mal que não quero, esse faço”?), nos concederia uma só existência para atingirmos a perfeição relativa, como Jesus mesmo recomendou-nos: “Sede perfeitos, como perfeito é o Vosso Pai Celestial”?
Poderíamos argumentar que a recomendação de todas as religiões é para que façamos o bem e nos aproximemos cada vez mais de Deus, mas e aqueles que nasceram, se criaram e convivem nos antros de perdição, sem nem ao menos saberem quem, o que é Deus? Estão habituados a respirar o crime a contravenção?... Seria Deus justo com essas criaturas? Se a resposta for sim, coloquemo-nos novamente no lugar delas: Por que eu, Deus?
Agora, aceitando a reencarnação, passamos a compreender que esse irmão, expia a seu passado, assim como sua mãe deve ter laços anteriores e talvez envolvida nas escolhas equivocadas do filho, ambos agora recebem mais uma oportunidade de refazimento do caminho errado, aí sim em consonância com a misericórdia divina, que nos concede quantas oportunidades forem necessárias para o nosso retorno ao bom caminho. Se o Mestre Jesus nos consolou quando anunciou que nenhuma das ovelhas que o Pai lhe confiara, se perderia, porque estaríamos nós fadados ao sofrimento eterno? Ou alguém entre nós, os encarnados, já considera-se perfeito, relativamente, conforme a recomendação de Jesus? Será que a nossa religião garantir-nos-á a eleição para os escolhidos, ou as nossas obras?
Enfim, meus amigos(as) e irmãos(ãs): pequenos questionamentos para aguçar a nossa curiosidade, visando a busca das respostas, sempre sintonizados com os ensinos de Jesus: “Conhecereis a verdade e a verdade vos libertará”.
Maiores esclarecimentos e subsídios, procure-nos:
Centro Espírita Amor e Caridade – Rua José Zortéa, 204 – CAPINZAL SC.
Palestras Públicas – segundas-feiras – a partir das 19h50min.
Estudos Doutrinários: Quartas-feiras: 14 horas e também às 19h30min.
Sábados: a partir das 13h30min.
AGENDE-SE: 28/05/2011 – V CHÁ DAS ESTAÇÕES – No Centro Educacional Celso Farina – Ingressos a venda – informações: 9127-7525.
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