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Geração de energia renovável é opção para gastar menos

O aumento da energia elétrica no país pode ser enfrentado com mais tranquilidade pelos consumidores quando utilizam energias limpas

A bandeira tarifária indica os custos reais da energia elétrica. As bandeiras verde, amarela e vermelha denominadas pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) determinam o valor da energia em função das condições de geração. Neste mês de junho, a bandeira tarifária será vermelha (patamar 2) com taxa extra de R$5,00 para cada 100 quilowatts-hora (kwh) consumidos.

 

De acordo com a Aneel, houve uma redução nos reservatórios do Sul do Brasil provocando o aumento do risco hidrológico (GSF) e o preço da energia no mercado de curto prazo (PLD) - os dois fatores que estabelecem a cor da bandeira. E a previsão de chuvas é baixa para este período. Por isso, a fatura da conta de luz de junho será mais cara.

 

Os fenômenos naturais atingem diretamente o bolso do consumidor e as energias renováveis são grandes aliadas desta situação atual no país. A energia solar é a preferida entre as opções renováveis. "Os painéis fotovoltaicos podem produzir até 100% da energia exigida. Vivemos em um país com abundância de recursos naturais e que necessitam ser mais bem aproveitados para o benefício do consumidor e do meio ambiente", explica Gilberto Vieira Filho, presidente e engenheiro da Quantum Engenharia, catarinense no setor.

 

Com o sistema de energia solar, se o consumo da unidade for menor do que a energia gerada, pode ser entregue à companhia de luz (Celesc) e utilizada posteriormente em forma de crédito na conta. A economia pode ser de até 95% nas faturas. O payback - tempo necessário para pagar o investimento com a economia de energia, é de até cinco anos. Ou seja, em 5 anos o valor do investimento no sistema solar fotovoltaico é pago e, como as placas duram pelo menos 25 anos, os outros 20 anos serão de economia para o consumidor.

 

A Aneel tem portas abertas para a geração de energias renováveis, estabelecendo boas condições para a aquisição da energia solar. Os sistemas de microgeração e minigeração distribuída solar já somam mais 200 MW de potência instalada no Brasil. A geração de energia pelos próprios consumidores é uma tendência em expansão, a produção fotovoltaica cresceu 70% em todo o mundo nos últimos anos e a previsão é de que, em 2024, mais 1,2 milhão de usuários tenham adaptado sua produção e consumo de energia.

 

Beatriz Momm | ESTRUTURA de Comunicação 

 

 

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