A importância do tratamento consiste em desbloquear e descomprimir (técnicas de tração, descompressão discal).

O uso da osteopatia para tratar pacientes com hérnia apresenta resultados significativos e pode evitar a cirurgia em boa parte dos casos. O tratamento consiste na correção dos corpos vertebrais e no seu desbloqueamento, gerando maior mobilidade e descomprimindo a coluna vertebral, o que consequentemente, reduz os sintomas.

Segundo o fisioterapeuta osteopata da Ortopedia Reichmann Chapecó, Edson Bramati, realça que os resultados são positivos e, além das hérnias discais, o tratamento pode ser utilizado na redução de outro tipo de dores severas.

Bramati explica que a hérnia discal é "rotura" do anel com saída do seu conteúdo (o núcleo) para o exterior. O núcleo, ao sair, pode causar compressão das estruturas neurológicas (por ex: raiz nervosa), ou mais ainda, inflamação. A deformação do anel sem rotura é uma protusão (menos grave).

As hérnias lombares são as mais frequentes e podem causar dor ciática verdadeira (uma dor que se entende da nádega ao pé), lombalgia (dor nas costas), compressão do nervo femoral (dor até o joelho) e compressão do nervo obturatório (dor até a nádega). As hérnias cervicais vêm logo em seguida, causando cervicobraquialgia (uma dor que se estende do ombro à mão). Em ambas, nos casos mais graves, pode haver parestesias (dormência) e perda de força muscular.

A importância do tratamento consiste em desbloquear e descomprimir (técnicas de tração, descompressão discal), ou seja, fazer correção da coluna vertebral, em toda a lesão muscular, trabalhando e tratando as chamadas cadeias lesionais de compensação que, geralmente, levam os pacientes a desenvolverem problemas desta natureza. Também é fundamental indicar alguns exercícios para a reeducação postural para evitar recaídas. "Temos que ver o paciente como um todo e, é isso, que procuramos com o tratamento osteopático", finaliza Bramati.

Informações 3322 5056.

MARCOS A. BEDIN

MB Comunicação Empresarial/Organizacional