Polícia Civil ainda apura os fatos de assalto em apartamento em Capinzal
Por volta das 11:30 horas do último dia 14 de maio, domingo, duas pessoas estranhas entraram no apartamento na área central de Capinzal, utilizando a comunicação através de interfone, sendo que a vítima foi surpreendida por achar que era um integrante da família.
Entraram no apartamento armados e fizeram ameaças às vítimas, pediram por dinheiro e coisa de valor para compensar a investida deles na ação.
São duas as pessoas que estão detidas com prisão temporária, justamente para que seja possível auxiliar as investigações do inquérito e tem dado resultado positivo. Muito apuraram no sentido de elucidar o que realmente aconteceu naquele domingo, sendo fatos delituosos ocorridos naquele domingo.
Conforme o Dr. Eduardo Spricigo/delegado de Polícia da Comarca de Capinzal, a princípio consta-se o envolvimento de pessoas de Abelardo Luz, as quais planejaram a ação, sendo elas que entraram no apartamento da família da vítima. O levantamento de dados no local foi repassado por pessoas de Capinzal e que fizeram parte de toda a trama preparatória e execução do crime.
Os ladrões falaram que esperavam algo em torno de R$ 50 mil para levar no ato o dinheiro em espécie, porém, foram surpreendidos, pois a vítima automaticamente faz os depósito em banco, então levaram menos de quinhentos reais. Por fim, acabaram levando equipamentos eletrônicos e jóias, algo que não ultrapassou cinco mil reais no levantamento da própria vítima.
Para que a Polícia pudesse chegar até aos envolvidos, de início foi constatado alguns objetos que deixaram cair no local, também algo que dificultava a identificação é que um deles estava encapuzado e outro ser estranho das vítimas. Trabalhavam com envolvimento de pessoas Capinzalenses, mas com a abordagem de um rapaz de Capinzal tentando vender as jóias na cidade Joaçaba, informou o envolvimento de muitos na execução do crime. A investigação rendeu êxito quando um dos rapazes esteve em Joaçaba para tentar vender ou penhorar as jóias na Caixa Econômica Federal ou em relojoarias. Sugere Dr Eduardo, caso a Caixa Econômica Federal e relojoarias de Capinzal trabalhem com compra ou penhora, ao constatar disparidade entre portador e objetos, então entrem em contato com a polícia caso não tiverem informações da origem do produto, evitando aborrecimentos futuros.
Em Joaçaba o objeto do crime estava sendo tentado ser comercializado, então a polícia foi acionada e após a averiguação aos poucos teve a prisão temporária e a instauração do inquérito que já está bastante encaminhado daquilo que se apurou sobre os fatos.
Dr. Eduardo foi perguntado sobre a atuação da PM e da Polícia Civil nos casos diversos, disse que a Polícia Militar tem por missão ser polícia ostensiva, mesmo Capinzal e Ouro apresentando um número de efetivos reduzidos comparar com outros centros, chegaram rapidamente ao local do crime, no entanto, não deram flagrante pelo fato das vítimas não terem como se comunicarem e a ação ter sido relâmpago, sem despertar a atenção dos transeuntes. Também ficou surpreso nestes dois anos e meio como Delegado de Comarca em constatar seus policiais muito bem na investigação, fazendo aquilo que ele (Dr. Spricigo) também aprendeu em academia na diligência de investigação e confrontação de informações.
Lamenta Dr. Spricigo alguns cidadãos que compareceram na Delegacia, sendo incomodativas e sobre efeito de bebidas alcoólicas, resultando em perda de tempo, pois tinham uma investigação para fazer, mas os policiais não se deixaram abalar e a equipe policial conseguiu desvendar boa parte do crime para maior segurança das comunidades coirmãs: Capinzal e Ouro.
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