Vereadores jovens de Capinzal participam de encontro estadual em Florianópolis |
Professor Me. Ciro José Toaldo
Deixando de lado as situações políticas que trazem angústia e revolta, convido o amigo leitor a refletir sobre a nova estação, com suas transformações da natureza que levam a valorizar a vida, entender a importância das modificações e compreender que em tudo há o ciclo de renovação.
Neste contexto, a primavera é o tempo oportuno e perfeito para grandes contemplações! A vida, assim como em nosso meio ambiente, possuiu os momentos de excelência, beleza, robustez, como a magnifica primavera, aonde há florescimento, as flores encantam, os animais estão radiosos e tudo rejuvenesce. E, essa fase de encanto reside no fato, esquecido por muitos, que a vida, mesmo em dormência, persiste no período denominado de ‘inverno’. Nesta estação as árvores ficam sem folhas, os jardins perdem suas flores, o frio se intensifica e com ele há dormência de inúmeras espécies vegetais e animais. Com este entendimento, como seres racionais, sensíveis e com capacidade de aprendizagem, devemos perceber que o próprio Criador (Deus) em sua perfeição, disponibiliza todos os meios para haver evolução.
Neste olhar das quatro estações, há um grande aprendizado: não há caminho perfeito para ser trilhado nesta existência! Cada etapa da vida terá seus momentos de glórias e de amarguras, contudo, a primavera é momento de despertar e entender quanto o inverno é necessário, principalmente para valorizar, o que não se perdeu no inverno, as permanências servem para engrandecimento e continuidade na luta existencial.
A dimensão da perda, em todos os sentidos é algo profundo, aliás, quem gosta de perder? E, será que fomos preparados para perder? O sentido de ter prejuízo, vai além de perca material ou com relação aos prazeres carnais; a referência é em relação da própria ‘alma’, interligados com os princípios morais, éticos e religiosos. Obviamente, a criatura humana comete erros, é sujeita aos caminhos imperfeitos, contudo, ela dispõe de inteligência para reconhecer suas fraquezas, tendo a possibilidade de perdoar, reconciliar e aproveitar a estação primaveril, para buscar despertar para novo foco e, quem sabe, ressurgir das cinzas. Nunca esquecendo do dito popular: ‘errar é humano, persistir nele é burrice’.
Como seres pensantes, há o convite para que neste momento propício, se entenda a dimensão dos motivos para estar neste mundo, e como as quatro estações, buscar compreender que há duas para o recolhimento, muitas vezes até de destruição, consiste no outono e inverno. Entretanto, nas outras duas há o reflorescer, os encantos e o desfrute da própria vida, elas denominadas de primavera e verão. Observe o quanto há de equilíbrio na natureza, nada nela é eterno, tudo é passageiro. O segredo, dentro desta dimensão das quatro estações é: como devemos tiram as lições do que causa o ‘desiquilíbrio’? Por certo que a apatia, falta de perspectivas e até de coragem em lutar por um mundo melhor, façam parte deste desiquilíbrio.
Assim sendo, o caminho é usar a primavera para despertar e encarrar os problemas da vida com outra visão. A religião sem manipulação de consciência e com fundamento no resgate do ser humano, torna-se peça fundamental para vivenciar os novos rumos que a primavera pode apresentar, aonde se faz necessário enxergar os aspectos extraordinários da natureza que sempre está em sintonia com o ser humano!
A vida terrena é oportunidade da vivência da dimensão espiritual, que ajuda a ter equilíbrio. E, como afirma Francisco Xavier: “Sejam quais forem as aflições e problemas que te agitem a estrada, confia em Deus, amando e construindo, perdoando e amparando, porque Deus, acima de todas as calamidades e de todas as lágrimas, te fará sobreviver, abençoando-te a vida e sustentando-te o coração”.
Pense, reflita e até o próximo!
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