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... E JÁ SE FORAM TRÊS ANOS!

... E JÁ SE FORAM TRÊS ANOS!

No dia 8 de julho de 2008, uma terça-feira, por volta das 23h30min, nas estradas do nosso Brasil, um jovem capinzalense deixou a família,os amigos, para desfrutar em outra dimensão, uma nova forma de existência. Juliano José de Andrade, filho de João e Oliva. Viveu sua infância em Zortéa, onde mora seu avô Geraldino Gonçalves, seus tios e madrinha.
São três anos sem sua presença física. O que são três anos? Nossa, já!? Parece que foi ontem! Como medir esse tempo, se a dor já é parte da vivência? Seus sorrisos, risos, brincadeiras, olhares malandros de um menino grande que dizia: “Os amigos da gente, são tão importantes quanto a nossa família”. E amigos não lhe faltaram, amava-os muito e, lá onde está hoje, certamente que acompanha os passos de cada um!
Juliano, Juju ou Andrade, como era chamado, deixou recordações, depois da convivência consigo, a vida ficou melhor! Sua falta é sentida e a dor persiste nos corações de quem o conheceu e nunca será esquecido, pois a morte é apenas mudança e “a vida é uma contínua dança de nascimento e morte, um bailado de mudanças”.
É sabido que a morte faz parte da vida, mas não estávamos preparados pra quando ela chegasse! O seu telefone continua na nossa agenda, suas fotos sobre a mesa, estante, suas coisas espalhadas pela casa. Você está vivo dentro de nós, pois aqueles que amamos nunca morrem, apenas partem antes de nós! Como diz a música: “Cedo ou tarde a gente vai se encontrar”...
Amigo, irmão, filho, sobrinho; ainda dói muito! Ficará para sempre na lembrança e em nossos corações. O choro da sua ausência física, é que sua partida foi cedo demais... e o céu ganhou uma nova estrela.
“Me perguntas o que é saudade...
Saudade, eu te juro, é verdade !
É tristeza sem fim, um vazio...
Presença distante,
um olhar suplicante,
um mundo sombrio!

Saudade é a esperança sofrida,
um coração já sem vida
que a nostalgia amortalha...
Bem maior do que a dor,
a saudade é como a flor
que o orvalho da noite agasalha...

Saudade é isto, não me iludo.
Um vento frio,
um olhar perdido, distante e mudo...
Uma sombra que a alma acaricia...
Saudade é como o vento,
que rasga o espaço e deixa seu sopro por traço...
É como a noite surgindo sempre após o dia...

Saudade é mesmo um simples beijo,
uma lembrança fagueira, uma criança trigueira,
um soluço no peito represado,
um grito na garganta sufocado...
Saudade é um vestido cor de rosa,
um laço de fita no cabelo que se agita,
uma angústia dolorosa.

Saudade é muitas vezes
a flor que nasce de um botão,
o mar bravio, a imensidão, a noite fria,
uma canção, e até os versos que te fazia...
Saudade é a tarde fugindo,
é a noite surgindo,
trazendo a dor que consome...

Saudade é a lua saindo,
do fundo do mar emergindo,
riscando em prata teu nome!
Me perguntas o que é saudade...
Saudade, eu te digo:
É como a dor inclemente,
só sabe mesmo é quem sente...”

Nelson de Medeiros Teixeira
 

Sua mãe, Oliva.

Capinzal, 08 de Julho de 2011.
 

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